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Capital

A dois dias da Sexta-feira Santa, consumidores lotam peixaria na Capital

Com tanto movimento, não faltaram filas e caixas de produtos vazias, empilhadas no lado de fora

Por Natália Olliver | 27/03/2024 18:25
Consumidores procuraram peixaria para garantir proteína para período santo (Foto: Marcos Maluf)
Consumidores procuraram peixaria para garantir proteína para período santo (Foto: Marcos Maluf)

Para garantir a proteína da Sexta-feira Santa, consumidores lotaram a peixaria, localizada no Mercadão Municipal, na região central de Campo Grande. A dois dias da data que marca a crucificação e morte de Jesus Cristo, o que não faltou foi fila no local. Com tanta demanda, caixas empilhadas do lado de fora anunciavam que a procura pelos frutos do mar estava intensa.

A movimentação foi tão grande que os seguranças precisaram entregar senhas na porta da peixaria e orientar o público. Durante o feriado religioso, fiéis e simpatizantes preferem consumir apenas carne branca. Por isso, o fluxo em peixarias e estabelecimentos que vendem os produtos aumenta expressivamente.

No início do mês, o Campo Grande News esteve na peixaria. Na época, já havia aumento de 10 a 15% no total de vendas. “Já tem gente se organizando, comprando para guardar. É mais forte ainda na semana, que chegam a triplicar as vendas. Esse é o natal do peixeiro”, disse Cleuber Linares, proprietário.

Caixas de frutos-do-mar entipalhadas no lado de fora da peixaria (Foto: marcos Maluf)
Caixas de frutos-do-mar entipalhadas no lado de fora da peixaria (Foto: marcos Maluf)

Conforme ele explica, o estoque de pescados para a Semana Santa foi preparado desde setembro. “Comprei 15% a mais para não faltar. Eu consigo segurar o preço para o cliente por comprar antecipado. Na Semana Santa lota, a fila fica grande”, pontuou.

Ele acrescenta que a procura é de pessoas que não costumam consumir peixes. "Tem bastante cliente que não estamos acostumados a atender semanalmente e estão aparecendo. Quando chega a Semana Santa, o movimento dobra, é tão grande que às vezes a gente não dá conta de atender WhatsApp, telefone”.

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