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Capital

Advogados de envolvidos em morte de empresário ainda não falaram com presos

Ângela Kempfer e Helton Verão | 06/04/2014 18:07

Advogados fazem vigília neste fim de tarde na Defurv, a espera dos dois rapazes presos por envolvimento no assassinato do empresário Erlon Pereira Bernal, de 32 anos. Segundo eles, até agora a Polícia Civil não autorizou a conversa com nenhum dos suspeitos.

Ambos dizem terem sido contratados pelas famílias de Rafael Diogo, apontado como responsável pelo disparo que matou Erlon e de Tiago Henrique Ribeiro, um dos integrantes da quadrilha que teria abordado o empresário para roubar o carro, um veículo Golf.

O advogado Higor Utinói responde por Rafael, mas ainda não tem detalhes sobre as acusações que recaem sobre o rapaz. “Eles ficaram incomunicáveis hoje, passaram a tarde em diligências com a Polícia”, detalha.

Elayne Cristina da Silva Moura foi contratada pela família de Tiago e garante que o cliente não tem antecedentes criminais. Os advogados dizem apenas que ambos são de famílias humildes, que não entendem a relação deles com o crime.

Depois da confirmação da morte de Erlon, pessoas que dizem ser amigas da família foram até a sede da Defurv e mostraram indignação com o desfecho do caso.

Vera Lucia, de 54 anos, diz que conhece o empresário desde 2004. “Eles nem mereciam ter advogados. Mataram um menino de bem, humilde, que só sabia ajudar as pessoas. Estou revoltada com a situação.”

O corpo ainda está na casa onde foi encontrado, no bairro Tijuca. Perícia e policias da Defurv também estão no local.

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