Agetran usa manilhas de concreto para acabar com “tira e põe” de interdição
Mesmo com reforço no bloqueio, motociclistas se arriscam ao lado de trecho desabado em frente ao Lago do Amor
![Interdição com manilhas e cavaletes na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor (Idaicy Solano)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2023/01/23/2p927zjyovacw.jpeg)
Por duas vezes, cavaletes de interdição na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor, foram retirados, após as chuvas que causaram desmoronamento. Para resolver a situação, de uma vez por todas, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) colocou manilhas de concreto na via, no sentido centro/bairro.
Há risco para quem passa pelo local porque o muro de contenção da calçada desabou com o temporal ocorrido há mais de duas semanas. Os cavaletes foram retirados duas vezes, nos últimos finais de semana, por usuários da via.
![Motociclistas transitando em área interditada na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor (Idaicy Solano)](https://cdn6.campograndenews.com.br/uploads/noticias/2023/01/23/i98k8ycdpg5m.jpeg)
Dono de um restaurante com entrega marmitas, Anderson da Silva Pereira, de 36 anos, conta que o bloqueio está atrapalhando as entregas. "Espero que resolva rápido, mas pelo jeito até acabar essas chuvas", lamenta.
O proprietário de uma borracharia perto do local, Deuzenir Mendes de Souza, de 63 anos, afirma que o bloqueio deixou as pessoas confusas e atrapalha o fluxo do trânsito na região, que é bem intenso. "As pessoas ficam perdidas sem saber para aonde vão. Prejudica todo mundo".
Em nota, a prefeitura informou que a "Agetran reforçou o bloqueio no local ontem e hoje, ainda não há previsão para término da interdição".
A Agetran reforçou o bloqueio no local no dominho (22) e hoje (23) ainda não há previsão para término da interdição.
Reparo - A prefeita Adriane Lopes (Patriota) informou, há duas semanas, que a pista deve ser refeita em até um mês e meio. No dia 4 deste mês, o Lago do Amor transbordou e a calçada cedeu.
O meteorologista Natálio Abrahão informou que as chuvas intensas que ocorreram em Campo Grande fizeram com que a Capital tivesse o maior volume de chuva desde 1912.