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Capital

Alcionildo começa ano com a esperança de um mutirão para terminar casa

Maranhense teve as duas pernas amputadas ainda criança e em agosto, deu início a obra da casa onde pretende morar na Capital

Ana Paula Chuva | 03/01/2021 12:13
Pai e marido, Alcionildo Ferreira da Silva comemora pequenas conquistas enquanto espera por mutirão para finalizar a casa própria (Foto: Henrique Kawaminami)
Pai e marido, Alcionildo Ferreira da Silva comemora pequenas conquistas enquanto espera por mutirão para finalizar a casa própria (Foto: Henrique Kawaminami)

Alcionildo Ferreira da Silva, 32 anos, vai começar 2021 já na esperança de terminar a casa que começou a construir sozinho no Jardim Samambaia, em Campo Grande. Deficiente físico desde os 7 anos, quando precisou amputar as duas pernas, o maranhense veio para Campo Grande há um ano com a esposa e dois filhos, de 5 e 8 anos.

Personagem de reportagem publicada no dia 17 de dezembro pelo Campo Grande News, Alcionildo conta que já recebeu muitas doações e se sente agradecido por tudo.

A gente conseguiu muita coisa. O pessoal se comoveu graças a reportagem de vocês e doaram cestas básicas, alimentos, pedra, instalação elétrica, muito material de construção. Algumas coisas já chegaram, outras devem chegar na próxima semana”, conta por telefone o pedreiro.

Mas, apesar das doações, as obras na casa onde Alcionildo pretende morar com a família estão paradas, dessa vez porque o pedreiro recebeu a promessa de um mutirão para ajudar a partir da segunda semana de janeiro.

“A gente mexeu mais algumas coisinhas, mas está parado porque uma pessoa disse para esperarmos até dia 15 de janeiro que ela conseguiu uns pedreiros para fazermos um mutirão. As coisas melhoraram muito”, destacou Alcionildo.

Alcionildo já tem recebido uma ajuda ou outra para tocar a obra (Foto: Henrique Kawaminami)
Alcionildo já tem recebido uma ajuda ou outra para tocar a obra (Foto: Henrique Kawaminami)

Sonho – Sem as duas pernas, Alcionildo deu início às obras no terreno na Vila Samambaia em agosto. No espaço, cedido por um conhecido, o projeto é para construir dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

Atualmente, a família mora em uma casa no Coophavila 2 e que também foi cedida, mas foi pedida pelo dono antes da data combinada e por isso ele corre contra o tempo para conseguir se mudar até janeiro. Sem cadeira de rodas, ele rasteja para erguer o sonho da família, um lar.

Os quatro vivem com a pensão de Alcionildo e o salário da esposa, auxiliar de limpeza, ou seja, dois salários mínimos. A renda além das contas e alimentação é dividida também entre pensão de outros três filhos e os materiais para construção da casa.

Para quem quiser ajudar, o telefone do Alcionildo é o é (67) 9 9193-9713 .

Família vive com dois salários mínimos, orçamento é apertado, mas alegria não falta (Foto: Henrique Kawaminami)
Família vive com dois salários mínimos, orçamento é apertado, mas alegria não falta (Foto: Henrique Kawaminami)


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