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Capital

Além de asfalto ceder e ponte cair, lixo também vira problema no Jardim Morenão

Reportagem flagrou um homem tentando descartar objetos no local na manhã deste sábado

Bruna Marques e Thays Schneider | 01/04/2023 09:27
Local onde asfaltou cedeu e ponte caiu virou ponto para descarte de lixo. (Foto: Paulo Francis)
Local onde asfaltou cedeu e ponte caiu virou ponto para descarte de lixo. (Foto: Paulo Francis)

Após o asfalto da Rua Rivaldi Albert ceder e a ponte sobre o Córrego Bálsamo cair, no Jardim Morenão, no dia 26 de fevereiro, em Campo Grande, problema agora também é lixo acumulado. O entulho é descartado pelos próprios moradores da região.

O Campo Grande News foi até o local na manhã deste sábado (1º) e conversou com o jardineiro André Souza, 40 anos. Segundo ele, o local faz parte de seu trajeto todos os dias. Após a queda da ponte, só sobrou no local uma calçada pequena que precisa ser dividida por pedestres, ciclistas e motociclistas.

Jardineiro André Souza, morador do bairro há 40 anos, relata problemas do local. (Foto: Paulo Francis)
Jardineiro André Souza, morador do bairro há 40 anos, relata problemas do local. (Foto: Paulo Francis)

“Eu moro no bairro há 40 anos e esse problema aqui sempre existiu. Toda vez que chove acontece alguma coisa com essa ponte, só que dessa vez foi mais grave”, afirma André.

Enquanto a equipe de reportagem estava no local, um homem chegou a pé no local para descartar lixo, ao notar a presença do fotógrafo e da repórter, ele disfarçou e desistiu de descartar os objetos.

Local foi interditado, mas mesmo assim motociclistas se arriscam e usam calçada para passarem. (Foto: Paulo Francis)
Local foi interditado, mas mesmo assim motociclistas se arriscam e usam calçada para passarem. (Foto: Paulo Francis)

O jardineiro confirmou que desde que a ponte caiu a população passou a jogar lixo no local, mas que agora a quantidade de entulho descartado está aumentando: “A própria população do bairro joga lixo aqui, estamos esperando a prefeitura arrumar, mas sabemos que só vão arrumar quando parar de chover”.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber quando o problema será resolvido, mas até a publicação da matéria não teve retorno.

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