Alvo de operação contra o PCC é presa após ter pena aumentada
Originalmente condenada ao regime aberto, a acusada teve a pena reformulada pelo TJMS
Nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil, por meio da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), cumpriu mandado de prisão da integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) Luana Regina Raul Espinosa, de 36 anos, no bairro Jardim Colibri.
No ano passado, Luana havia sido originalmente condenada ao regime aberto, entretanto, neste ano, teve sua pena aumentada para 6 anos e 10 meses pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). De acordo com a Polícia Civil, ela foi encaminhada ao sistema penitenciário para cumprimento da pena.
Conforme apuração do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), Luana era dona da "cantoneira" - imóvel usado para manter em cárcere pessoas que seriam julgadas no tribunal do crime
A condenação de Luana está relacionada à Operação Ponto Cego, que ocorreu em julho de 2020, quando 13 membros do PCC foram condenados, incluindo dois réus apontados como lideranças da facção criminosa.
De acordo com a denúncia do Gaeco, o companheiro de Luana, Rodrigo Vieira Cristaldo, conhecido como "357 Magno", e Lucineis Lino dos Santos, vulgo "Latro", também serão responsabilizados por tráfico de drogas.
Ambos foram condenados a 3 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado por associação em organização criminosa.
Operação Ponto Cego - A investigação do caso teve início em 22 de outubro de 2019, com o objetivo de apurar a prática dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e outras atividades relacionadas praticadas por integrantes do PCC.
A Operação Ponto Cego, executada pelo Gaeco em julho de 2020, teve como foco o combate ao tráfico de drogas e à organização criminosa PCC, que, ao todo, resultou na prisão de 13 alvos em quatro cidades: Campo Grande, Dourados, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.
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