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Capital

Ampliação do aeroporto começa em 1 mês, mas sem redução de voos

Obra dobrará capacidade do terminal, que passará a receber até 5 milhões de passageiros por ano

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 18/07/2019 11:13
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assinando ordem de serviço (Foto: Fernando Antunes/Assessoria)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assinando ordem de serviço (Foto: Fernando Antunes/Assessoria)

A ordem de serviços foi assinada na manhã desta quinta-feira (18) para reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande, que deve começar em um mês. Enquanto estiver em obras, o terminal continuará funcionando normalmente.

A previsão é do presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), tenente-brigadeiro do ar, Hélio Paes de Barros Júnior. “Ainda precisamos acertar detalhes do projeto, da parte técnica”, explica sobre o prazo para os trabalhos começarem. “Quando começar a obra de reforma na pista, funcionamento continuará normalmente, pode gerar alguns transtornos, mas é para melhorar”, completa.

Tenente-brigadeiro Paes de Barros durante entrevista na assinatura da ordem de serviço (Foto: Marina Pacheco)
Tenente-brigadeiro Paes de Barros durante entrevista na assinatura da ordem de serviço (Foto: Marina Pacheco)

O presidente detalhou que com as obras a capacidade do aeroporto vai dobrar – de 2,5 milhões de passageiros por ano para 5 milhões. Segundo a Infraero, o saguão terá 2.916 m², sendo que atualmente conta com 1.508 m². O investimento total é de R$ 39 milhões.

O prazo para a conclusão da obra é de 18 meses e o tenente-brigadeiro explica que dos 800 aeroportos regionais existentes no Brasil, o de Campo Grande está na lista dos 40 considerados essenciais e precisam de investimentos. “É uma obra muito importante”.

Além de dobrar toda a estrutura da estação, o objetivo com a reforma, segundo o presidente da Infraero, é dar mais conforto aos passageiros. Ele cita, por exemplo, a construção de um corredor para o desembarque em dias de chuva.

O secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, ressaltou que a localização do aeroporto é estratégica, por estar próxima a países da América Latina, como Paraguai, Uruguai e Argentina. “O Brasil pretende atrair novas empresas aéreas com abertura de capital estrangeiro e o aeroporto tem de estar apto. O modelo estava defasado, é do fim da década de 80”, disse durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço.

Por último, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez considerações. “Mato Grosso do Sul ganha muito com este projeto. Houve vontade polícia do governo federal e com certeza, com a obra, mais voos e turistas virão para o Estado”.

O chefe do Executivo estadual também espera que as condições do aeroporto atraiam mais empresas para o setor e reduzam os custos das passagens.

Veja mais detalhes sobre a obra no infográfico:

Ampliação do aeroporto começa em 1 mês, mas sem redução de voos
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