Ao redor de escolas, calçadas quebradas são maus exemplos e dificuldade a alunos
Problema tem sido risco para quem passa pelos locais devido aos possíveis acidentes e falta de acessibilidade
Nas proximidades das Escolas Municipais João Nepomuceno e Professor Alcídio Pimentel, calçadas quebradas têm sido um problema para os pedestres. Além de causar acidentes, o material danificado torna a acessibilidade impossível. O cenário também é visto na Escola Estadual Rui Barbosa, mas nela, o que dificulta o acesso é o mato alto na faixa destinada a quem transita a pé pelo local.
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As calçadas nas proximidades das escolas municipais João Nepomuceno e Professor Alcídio Pimentel apresentam sérios problemas, como rachaduras e mato alto, dificultando a acessibilidade e colocando em risco a segurança dos pedestres. Moradores relatam que as calçadas estão danificadas há anos, e a manutenção é esporádica, geralmente realizada apenas antes do início do ano letivo. A situação é preocupante, especialmente para crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que enfrentam dificuldades para transitar pela área, sendo forçados a andar pela rua em alguns trechos. A falta de ação das autoridades competentes agrava o problema, com a presença de lixo e insegurança na região.
Na primeira, localizada no bairro Vila Taquarussu, na Rua Brigadeiro Tobias, o problema está na Rua Congonhas. A calçada está completamente danificada e com mato ao redor. Edria Silva, de 20 anos, comenta que passeia pela calçada todos os dias com o filho de dois anos. Como está na lateral da unidade, não há muita preocupação por parte da gestão, ela acrescenta.
“Meu filho já tropeçou no meio das pedras. Mora na região há cinco meses, nunca arrumaram a calçada. É bem perigoso, geralmente as crianças tropeçam nas pedras e sujeira, quando alguém anda de bicicleta também é muito perigoso, precisa desviar, andar pela rua”.
A dona de casa, Regiane Cardoso, de 27 anos, explica que na Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel, localizada na Rua Brilhante, Vila Carvalho, a situação também acontece na lateral. Na Avenida Joaquim Manoel de Carvalho, a calçada está transitável e o mato está invadindo o local.
“É o ano inteiro, o pessoal da prefeitura só faz a poda antes do início das aulas, mas se a gente voltasse ali daqui um mês, quando os alunos estão de férias, esse mato estaria muito alto”.
Ela ressalta que, devido ao mato, alguns moradores se sentem na liberdade de jogar móveis velhos, como sofás e lixo no local.” Fica uma bagunça danada e muitos moradores de rua usam para dormir. O matagal atrapalha não só a acessibilidade, como a segurança dos moradores. Para acessar a frente da escola é preciso andar pela rua”.
Na Escola Estadual Rui Barbosa, no bairro Santo Antônio, o panorama é o mesmo. A escola fica na Rua João Thomaz, O problema é na frente da escola. A calçada, além de ser curta, está danificada.
O autônomo Antônio Vieira, de 54 anos, conta que geralmente o Estado limpa a área, mas a calçada continua com defeito. “Estou aqui há cinco anos e nunca fizeram uma reforma na calçada. É muito preocupante, porque as crianças passam aqui o tempo todo e fazem caminhada. Uma pessoa cadeirante, ou uma mãe com carrinho de bebê, com certeza terá dificuldades de passar por ali. O certo seria fazer uma manutenção”.
A reportagem entrou em contato com as secretarias responsáveis pela manutenção das escolas. A rede municipal, Semed (Secretaria Municipal de Educação), ainda não respondeu. Já a do Estado, comunicou a SED (Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul), está em contato, por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar, para as devidas orientações e encaminhamentos visando a solução do problema.
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