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Capital

Apontado como negociador de armas, piloto é investigado por golpe de R$ 55 mil

Preso, piloto de aviação pagou fiança e conseguiu liberdade provisória

Por Dayene Paz | 11/12/2024 12:02
Depac Cepol, em Campo Grande, para onde envolvidos foram levados após flagrante. (Foto: Juliano Almeida)
Depac Cepol, em Campo Grande, para onde envolvidos foram levados após flagrante. (Foto: Juliano Almeida)

Willyan Colato, de 31 anos, preso após ser apontado como negociador de armas em Campo Grande, já tem diversas passagens pela polícia. Entre violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo, também é investigado por aplicar golpe de R$ 55 mil na venda de um mangueiro. Willyan Colato foi solto hoje (11) em audiência de custódia.

A vítima do golpe contou que fez negociação com Willyan e outros dois homens no começo do ano passado. Se tratava da compra de um mangueiro por R$ 55 mil e, para selar o negócio, a vítima fez o pagamento inicial de R$ 20 mil. Na data acordada para a entrega do mangueiro, ainda teve que pagar o restante, de R$ 35 mil.

Apesar de efetuar todos os pagamentos, conforme o processo judicial, o mangueiro nunca foi entregue ao comprador e, inclusive, os envolvidos na venda pararam de atender as ligações da vítima. Foi o próprio Ministério Público que pediu a abertura do inquérito policial para investigar os fatos.

Além disso, constam no nome de Willyan processos por violência doméstica, uso de documento falso, vias de fato e porte ilegal de arma de fogo. Em audiência de custódia, na manhã desta quarta-feira (11), a Justiça concedeu liberdade provisória para ele mediante fiança de R$ 2,8 mil.

Entenda - A Polícia Militar foi acionada por testemunhas no entorno da Avenida Cônsul Assaf Trad, na noite de segunda-feira (9). As informações eram de que dois homens estavam em Volkswagen Polo preto estacionado em um posto de combustíveis e pareciam ser assaltantes.

Os policiais foram ao local e abordaram os ocupantes do Polo. Os dois rapazes estavam com um revólver calibre 38 e confessaram que esperavam para negociar a venda da arma. Um deles disse que sempre negocia armas de fogo e quem fornecia era outro intermediador, identificado como Willyan.

Os militares, então, foram até o endereço de Willyan, na Vila Sobrinho. Na casa, o suspeito confirmou os fatos. Willyan disse que trabalha como piloto de aviação civil e presta serviço de voo para uma fazenda na Nhecolândia, região do Pantanal, e nestas viagens costuma transportar armas para serem negociadas. Inclusive, disse que este ano foi preso por porte de arma de fogo.

Contudo, a defesa do piloto de aviação afirmou que o cliente nunca transportou armas para serem comercializadas.

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