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Capital

Após 4 anos, vai a júri jovem que bateu carro e deixou estudante com sequelas

Na época caso ganhou repercussão, pois o motorista estava embrigado e ainda tentou fugir do hospital

Guilherme Henri | 28/09/2017 18:27
Catarina Rosa Mantovan antes do acidente (Foto: Aquivo Pessoal)
Catarina Rosa Mantovan antes do acidente (Foto: Aquivo Pessoal)
Após o acidente Catarina precisou aprender a falar novamente (Foto: Arquivo Pessoal)
Após o acidente Catarina precisou aprender a falar novamente (Foto: Arquivo Pessoal)

Vai a júri popular nesta sexta-feira (29), às 8h, no Fórum de Campo Grande Aderivaldo de Souza Ferreira Junior, 29 anos. Ele é acusado de tentar matar três jovens depois de bater o veículo que conduzia em um poste, na rua Ceará, esquina com a rua Amazonas, no bairro Santa Fé, no dia 3 de agosto de 2013.

O caso ganhou repercussão, pois além do motorista estar embriagado, uma das ocupantes do veículo, Catarina Rosa Mantovan, na época estudante de direito com 19 anos, ficou em estado grave e após receber alta precisou aprender a andar e a falar novamente.

A defesa de Aderivaldo Junior está a cargo do advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que em entrevista na tarde de hoje (28), revelou que a estratégia será tentar desqualificar o crime de tentativa de homicídio para lesão corporal.

Com a batida, Fiat Uno ficou destruído (Foto: Arquivo/ Ellen Chaves)
Com a batida, Fiat Uno ficou destruído (Foto: Arquivo/ Ellen Chaves)
Equipe da Enersul já está no local para restabelece energia (Foto: Arquivo/ Cleber Gellio)
Equipe da Enersul já está no local para restabelece energia (Foto: Arquivo/ Cleber Gellio)

Acidente - O acidente aconteceu por volta das 2h, na esquina das ruas Ceará e Amazonas. O condutor do Fiat Uno branco, Aderivaldo perdeu a direção do veículo e bateu em um poste, em frente a uma farmácia 24h.

Além do motorista e de Catarina, estavam no carro Otávio Cotte e Lucas Adriano Leite de Oliveira, na época ambos com 19 anos.

Com a batida, o poste de concreto ficou preso a fiação e parte da região ficou sem energia elétrica por oito horas. O veículo ficou completamente destruído.

Todos ficaram feridos. Aderivaldo teve um corte na cabeça e foi encaminhado para a Santa Casa, de onde tentou fugir, mas foi detido pelos policiais que faziam a escolta. Na época, ele foi preso em flagrante, porém conseguiu responder ao crime em liberdade.

Catarina fez tratamento de fisioterapia e fonoaudiologia em casa, praticamente todos os dias depois de ficar internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa.

No dia que a jovem andou com ajuda de um aparelho, em novembro do mesmo ano do acidente, a felicidade da família foi tão grande, que registraram os primeiros passos dela após o acidente. 

Veja no vídeo:

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