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Capital

Após batalha entre 25, licitação da Guaicurus define vencedora dia 11

Aline dos Santos | 05/02/2014 10:25
Avenida Guaicurus vira rio em dia de chuva forte. (Foto: Cleber Gellio)
Avenida Guaicurus vira rio em dia de chuva forte. (Foto: Cleber Gellio)

Seis meses depois, deve chegar ao fim no dia 11 a licitação de R$ 12 milhões para recapear a avenida Guaicurus. Nesta data, será feito o julgamento das propostas e vence a empresa que apresentar menor preço. O desfecho se aproxima após uma batalha entre 25 participantes, das quais restaram seis habilitadas.

De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, o processo licitatório demorou mais do que a previsão da obra, que deve durar 90 dias, devido a uma série de recursos e denúncias de acervo falso.

A licitação 05/2013 foi lançada em 23 de agosto do ano passado, com previsão de início da obra em outubro. “A Proteco entrou com recurso alegando que exigimos muito acervo técnico, o que reduzia a participação”, diz o secretário.

No edital, a empresa deveria ter, no mínimo, 40% de obra similar. Ou seja, ter executado ao menos quatro mil metros de drenagem. Em seguida, após regulamentação do TCU (Tribunal de Contas da União), a exigência foi reduzida para 10%. Segundo Semy, a empresa entrou com novo recurso administrativo, alegando que o edital exigia pouco acervo técnico.

“Com isso, nesse meio tempo, suspenderam por mais 30 dias. Mas alegamos que a exigência menor amplia a concorrência”, diz o secretário. Em seguida, uma empresa denunciou a outra por acervo falso, exigindo vistoria do Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul) para habilitação das concorrentes.

Ontem, venceu prazo de cinco dias do pedido de vistas da Proteco. Como não houve recurso, foi marcado o julgamento das propostas para o dia 11. Participam da concorrência as empresas Proteco, Equipe, Marcos Arnaldo, Selco, Engepar e Anfer.

Serão feitos 10 quilômetros de drenagem e recapeamento, principalmente, próximo ao museu José Antônio Pereira, ponto de alagamento. O projeto também inclui oito quilômetros de ciclovia.

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