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Capital

Após polêmica, Solurb promete pagar salários e evitar nova greve do lixo

Michel Faustino | 29/09/2015 18:04
Superintendente da empresa garantiu que salários e benefícios de trabalhadores serão pagos. (Foto: Arquivo)
Superintendente da empresa garantiu que salários e benefícios de trabalhadores serão pagos. (Foto: Arquivo)

O superintendente da concessionária CG Solurb, Elcío Terra, disse na tarde desta terça-feira (29) que a empresa está buscando alternativas para garantir que o pagamento do salário e demais benefícios dos trabalhadores sejam pagos em dia, afim de evitar uma nova greve.

“A gente pode garantir que, mesmo com todo o impasse que está havendo com a prefeitura, a empresa irá pagar os funcionários. Estamos agilizando isso e não vamos deixar que parem”, disse o representante da empresa que esteve reunido com o prefeito Alcides Bernal (PP), na tarde de hoje.

Conforme Elcío, a conversa com Bernal durou pouco mais de dez minutos e o prefeito convocou uma nova reunião para sexta-feira, 2 de outubro, para apresentar um cronograma de pagamento dos débitos que estão em atraso.

“O prefeito só falou isso, curto e grosso. Sinceramente a gente espera que ele apresente algo porque desse jeito não dá pra manter. A gente vai fazer o que pode”, disse .O consórcio alega que não recebeu pelos serviços prestados em junho e julho e já venceu o de agosto. A dívida soma R$ 22 milhões.

Na última semana a categoria chegou a cogitar uma nova paralisação diante do não fornecimento da cesta básica de 600 coletores e do tíquete-alimentação de R$ 412 para 90 motoristas. Segundo o Steac- MS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação, até hoje (29), os motoristas ainda não tinham recebido o beneficio.

Impasse - Sem receber seus vencimentos, os coletores de lixo pararam entre os dias 9 e 18 de setembro e Campo Grande foi tomada pelo mau cheiro e montanhas de resíduos nas calçadas. Sem diálogo com a empresa, investigada nas operações Coffee Break e Lama Asfáltica por envolvimento em casos de corrupção, e o sindicato, a prefeitura precisou recorrer à justiça para por fim à paralisação. Porém, antes, o Executivo depositou o valor dos vencimentos dos trabalhadores em juízo.

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