Após recusas, Justiça analisa cadastros de quem se candidatou para adotar Maria
Enquanto não há definição sobre a adoção, a menina segue internada no Hospital Universitário
A Justiça não encontrou família para a bebê Maria no cadastro de casais habilitados para adoção no Brasil e no exterior.
Agora, parte para a busca ativa entre as pessoas que demonstraram interesse em acolher a menina, que tem 47 dias de vida e graves problemas de saúde. Os candidatos se inscreveram por e-mail e telefone, fora do SNA (Sistema Nacional de Adoção).
“Infelizmente, não logramos identificar até o momento casais habilitados a nível nacional/internacional com disposição em acolher a pequena Maria, de modo que continuamos em busca ativa”, afirma o juiz Maurício Miglioranzi, da 1ª Vara Cível de Corumbá, responsável pelo caso.
Enquanto não há definição sobre a adoção, a menina segue internada no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande. Por lá, Maria e os demais bebês recebem cuidados 24 horas, atenção e carinho da equipe.
A criança tem episódios de convulsão e é alimentada por sonda. No nascimento, teve falta de oxigenação cerebral, o que comprometeu funções cerebrais.
A mãe biológica faleceu poucos dias após o parto, mas não havia passado pelo pré-natal uma única vez sequer. Com isso, a bebê nasceu com graves problemas de saúde.
A jornada de Maria chegou ao noticiário dias antes de uma data muito importante. O 25 de maio marca o “Dia Nacional da Adoção”. Atualmente, 86 crianças e adolescentes disponíveis para a adoção em Mato Grosso do Sul. Até 2 anos de idade, são apenas quatro. De 2 a 6 anos, são 16 crianças.
Serviço - Para facilitar o acesso a casais interessados, a Justiça também disponibilizou um contato via WhatsApp pelo (67) 3907-5760. Há ainda o número (67) 98462-8245 ou o e-mail: adocao.coordenadoria@tjms.jus.br.