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Capital

Após temporal, Agetran interdita rua que "engoliu" caminhonete no Jd. Morenão

Rua de acesso à Avenida Guaicurus está interditada por tempo indeterminado, até que passe por manutenção

Silvia Frias e Bruna Marques | 27/02/2023 07:59
Após temporal, Agetran interdita rua que "engoliu" caminhonete no Jd. Morenão
Asfalto desabou durante temporal no domingo, em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

No dia seguinte ao forte temporal, o pedreiro Tiago dos Santos Rosa, 30 anos, ficou surpreso ao ver o tamanho do buraco aberto na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão. “Como que aconteceu isso? Fiquei chocado”, disse.

A cratera foi aberta durante o forte temporal de ontem e está interditando a via entre a Rua Balneário e a Avenida Guaicurus. A tubulação está à mostra e dá para ver a água do Córrego Bálsamo. Teve quem passasse e parasse só para registrar a cratera.

Após temporal, Agetran interdita rua que "engoliu" caminhonete no Jd. Morenão
Trecho foi interditado esta manhã por equipe da Agetran. (Foto: Marcos Maluf)

Os trabalhos de recuperação, segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), dependem da estabilidade do tempo. Por enquanto, o que se tem no local são os cones demarcando o bloqueio da passagem.

Tiago Rosa diz que costuma usar o trecho como trajeto recorrente e a última vez que havia passado foi na sexta-feira. Ficou preocupado por ser via usada pelos moradores do Jardim Morenão de acesso para a Avenida Guaicurus.

O aposentado Euribíades Ferreira, 67 anos, mora há 34 anos no Jardim Morenão e disse que já viu problemas semelhantes acontecerem em outros anos, no mesmo local. “Já estava dando sinal de que aconteceria de novo”, avaliou.

Após temporal, Agetran interdita rua que "engoliu" caminhonete no Jd. Morenão
Rua é usada por moradores do Jardim Morenão para acessar Avenida Guaicurus. (Foto: Marcos Maluf)

Ferreira diz que sempre é feito serviço paliativo e que é preciso solução definitiva. “Essa manilha que tem aí no meio não suporta o volume de água”, avaliou. Ele teme pela demora na obra no local e nos transtornos para os moradores do bairro. “Se até o Lago do Amor está demorando, imagina aqui”.

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