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Capital

Assaltante armado entra em floricultura e rouba joias

Homem deu “boa tarde” à jovem no caixa, sacou arma e anunciou assalto: “não grita e não reage”

Anahi Zurutuza e Ana Beatriz Rodrigues | 19/04/2023 17:32
Policiais do Batalhão de Choque durante as buscas nas proximidades da floricultura. (Foto: Paulo Francis)
Policiais do Batalhão de Choque durante as buscas nas proximidades da floricultura. (Foto: Paulo Francis)

Assaltante “disfarçado de cliente” entrou em floricultura na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Centro de Campo Grande, e deixou o local com joias roubadas das donas, no início da tarde desta quarta-feira (19). A ação foi filmada pelas câmeras de segurança do estabelecimento, mas as imagens só foram entregues à polícia.

Conforme relatou uma das vítimas, de 18 anos, era por volta das 12h30 quando o homem entrou na loja e começou a olhar os produtos. Ele vestia camiseta polo azul, calça jeans e boné. Na mão, tinha uma sacola de papel, como daquelas dadas por lojas de roupas, mas a jovem não conseguiu reparar na marca.

Quando percebeu que a moça estava sozinha, o homem dirigiu-se até ela, no caixa, e a cumprimentou com um “boa tarde”. Em seguida, sacou uma arma da cintura e anunciou o assalto: “não grita e não reage”.

Ele perguntou se havia dinheiro no caixa e ela mostrou que não, perguntou o que havia de valor no estabelecimento e recebendo mais uma resposta negativa, arrancou o cordão de ouro que a jovem usava no pescoço.

Neste momento, ele percebeu que havia mais gente na loja. A mãe e a irmã da primeira vítima descansavam em um quartinho nos fundos do estabelecimento. Ele mandou que as três deitassem no chão e da mulher de 60 anos, arrancou pulseiras e anéis, antes de sair correndo.

De acordo com a Polícia Militar, pelas imagens de câmeras de segurança do lado de fora, é possível ver que o assaltante corre e monta em motociclista Honda Biz conduzida por comparsa, que esperava uma quadra acima da floricultura.

A dona do estabelecimento estima que o prejuízo com as joias seja em torno de R$ 300 mil, porque quando comprou as pulseiras, há dez anos, pagou cerca de R$ 20 mil. “Hoje em dia, deve custar uma fortuna”.

As vítimas pediram socorro e, rapidamente, policiais do Batalhão de Choque e da PM (Polícia Militar) chegaram ao local, fizeram buscas, mas não encontraram a dupla.

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