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Capital

Assaltantes armados invadem casa e fazem crianças e mulheres reféns a luz do dia

Criminosos chegaram em um veículo Chevrolet S10 e furtaram vários objetos da casa

Por Bruna Marques e Ana Beatriz Rodrigues | 10/02/2024 08:37


Quatro homens armados invadiram uma casa em plena luz do dia, na sexta-feira (9), na Rua Rio Verde, na Vila São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Os bandidos trancaram três crianças e duas mulheres, de 27 e 34 anos, dentro do quarto.

De acordo com o boletim de ocorrência, as mulheres estavam na casa com três crianças, momento em que foram surpreendidas pelos criminosos. As vítimas ouviram barulho de batida no portão da residência e ao abri-lo, os homens apontaram a arma na direção das moradoras e sob ameaça, as prenderam no quarto.

No vídeo que a reportagem teve acesso mostra que os criminosos chegaram em uma camionete Chevrolet S10 preta. Um deles sai e entra várias vezes da casa, em seguida os outros entram. Segundo uma das vítimas, ninguém foi ameaçado.

“Só não levaram as coisas grandes, mas levaram televisão, joias, dinheiro, celulares. Foi uma sensação horrorosa, era 17h, eu jamais imaginei que tivesse acontecido isso”, disse a moradora da casa ao Campo Grande News.

Ela conta que enquanto estavam no quarto, só escutava o barulho da casa sendo revirada. Depois de cerca de 20 minutos da ação dos bandidos, ela ouviu o barulho do portão batendo, conseguiu sair do cômodo e ir pedir ajuda na casa do pai, que mora próximo.

“Quando eu sai do quarto, vi que tinham feito uma limpa. Foi assustador e aterrorizante. Até agora não consegui dormir direito”, lamentou.

Ainda de acordo com ela, em dezembro houve outra tentativa de roubo, mas depois de chamar ajuda e gritar, o ladrão foi embora. Depois disso, resolveu colocar câmeras de segurança, concertina e cerca elétrica.

Sobre as características dos bandidos, a mulher informou na delegacia que tinham aparência jovem, eram magros e altos.

O caso foi registrado como roubo majorado pelo concurso de pessoas, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O pai da vítima, que não quis se identificar estima prejuízo de R$ 8 mil.

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