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Capital

Atirador faz 14 disparos e mata "Dinho", chefe do narcotráfico na Vila Nhanhá

Homem foi encontrado caído no portão, do lado de dentro de casa

Por Silvia Frias e Ana Beatriz Rodrigues | 02/02/2025 15:49
Atirador faz 14 disparos e mata "Dinho", chefe do narcotráfico na Vila Nhanhá
Policiais na frente da casa onde Dinho foi encontrado morto, caído perto do portão (Foto: Paulo Francis)

Foi morto a tiros, na tarde deste domingo (2), Elpído da Silva Santos, 36 anos, conhecido como “Dinho”, considerado um dos chefes do tráfico de drogas na Vila Nhanhá. Ele foi encontrado caído, perto do portão, do lado de dentro da casa na Rua Floriano Paulo Corrêa. Segundo a informação da Polícia Militar, foram pelo menos 14 disparos, todos no rosto.

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Homem conhecido como 'Dinho', suposto chefe do tráfico de drogas na Vila Nhanhá, foi morto a tiros na tarde de domingo (2). O corpo foi encontrado dentro de casa, na Rua Floriano Paulo Corrêa, com pelo menos 14 disparos no rosto. A mãe de Dinho chegou ao local e foi amparada pela Polícia Militar. Recentemente, outro membro do grupo de Dinho também foi morto. No dia 30 de janeiro, Leonardo Diego Fagundes Lourenço foi morto durante operação policial na mesma região. A ação, chamada 'Operação Guardião I', envolveu várias unidades policiais e um helicóptero para combater o tráfico de drogas e outros crimes na área.

A mãe do rapaz chegou ao local e precisou ser amparada por policiais do BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque), que a impediram de entrar na casa. Aos prontos, ainda pede “pelo amor de Deus, deixa eu ver meu filho”.

Atirador faz 14 disparos e mata "Dinho", chefe do narcotráfico na Vila Nhanhá
Elpído da Silva, o "Dinho", quando foi preso em 2013 (Foto/Arquivo)

De acordo com o tenente Carlos Ruas, do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar), Dinho estava sentado do lado de fora, em frente à barbearia vizinha. Nas imagens a que a PM teve acesso, aparece um Gol G5 prata que se aproxima e o passageiro sai e começa a atirar nele.

Dinho corre em direção à casa, mas cai do lado de dentro, depois de levar mais tiros  nas costas e nas pernas. Em seguida, o homem volta para o carro e foge. A informação é que a mulher dele foi atingida por um dos tiros, mas ela não foi encontrada pela PM no local. Somente depois, apareceu, com um dos pés enfaixados.

Elpídio da Silva Santos já havia sido preso em 2014, com veículo roubado, que seria usado para o transporte de drogas. Na casa do homem que estava no carro com ele, foram encontrados 186,1 quilos de maconha. Naquela ocasião, a informação é que Dinho havia assumido a chefia do tráfico em 2013 e estava sendo monitorado pela polícia.

A quadra da rua está cercada para o trabalho da perícia. Muitos vizinhos e curiosos acompanham a movimentação. Um deles comentou que, na semana passada, um dos “funcionários” de Dinho, considerado um dos chefes do tráfico, também foi morto. Um militar do Choque o chamou para prestar mais informações.

Esta pessoa seria Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira, morto a tiros no dia 21 de janeiro deste ano, na Rua Sol Nascente, na esquina da execução de hoje.

Na ocorrência do dia 21, Kennyd foi atingido por tiros disparados pelo garupa de moto. Os suspeitos tentaram fugir, mas foram atropelados por um automóvel que cruzava a rua. Ambos prosseguiram com a fuga a pé.

Atirador faz 14 disparos e mata "Dinho", chefe do narcotráfico na Vila Nhanhá
Quadra foi cercada para trabalho da perícia (Foto: Paulo Francis)


Operação Guardião I - No dia 30 de janeiro, Leonardo Diego Fagundes Lourenço foi morto durante operação das polícias Civil e Militar. O rapaz morreu em um ponto de venda de drogas, na Avenida Ernesto Geisel, na Vila Nhanhá.

Conforme apurado pela reportagem, Leonardo foi morto por policiais do Choque. A ação para coibir o tráfico de drogas no bairro, além de crimes de roubos e furtos, contou com o apoio de investigadores da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

Denominada como "Operação Guardião I", a ação mobilizou também a CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), que empregou um helicóptero para patrulhamento ostensivo e preventivo.  (Colaborou Dayene Paz).

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#matéria atualizada às 16h22 para acréscimo de informações.

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