Ato em apoio a caminhoneiros faz milhares percorrerem a Afonso Pena até praça
Concentração foi nos altos da avenida; pessoas de todas as idades participaram do protesto que começou por volta das 15h
A manifestação que reuniu milhares de pessoas, neste domingo (27), em apoio a paralisação dos caminhoneiros, percorreu a Avenida Afonso Pena e teve como parada, um dos pontos mais movimentados da Capital, a Praça do Rádio Clube. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes se dividiram em grupos e foram para rua protestar.
No trajeto, carros e motocicletas com faixas e escritas pedindo a saída do presidente Michel Temer, realizaram um verdadeiro buzinaço. Vários ciclistas também participaram da ação e pedalaram dos altos da avenida até o ponto final.
Boa parte dos manifestantes percorreu a distância a pé, e com apitos, ajudaram a chamar atenção. Ao chegarem na praça, com ajuda de um carro de som, os participantes cantaram o Hino Nacional Brasileiro.
A ação contou ainda com a colaboração dos manifestantes assim que a carreata/passeata percorreu o trecho próximo a um hospital. Neste momento, o som dos apitos, das cornetas e buzinas deu lugar ao silêncio.
Um dos organizadores, o vendedor Igor Martins, relatou que o ato é para apoiar os caminhoneiros que estão parados na estrada desde a última segunda-feira (21). "O campo-grandense está muito estacionado, agora que está acordando e vindo pra rua”, comentou.
Concentração - Os manifestantes começaram a se reunir a partir das 15h, nos Altos da Avenida Afonso Pena. Pessoas de várias idades participam do ato.
Caminhoneiros - Os protestos, em MS, começaram na última segunda-feira (21), com o bloqueio de rodovias no Estado. A manifestação dos caminhoneiros é contra o aumento do valor do diesel e a nova política de preços da Petrobras.
No quarto dia de bloqueios, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias.
Porém, os grupos espalhados por estados de todo Brasil permaneceram nas rodovias, com a justificativa de que o acordo divulgado pelo governo federal não representava quem estava parado nas estradas.