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Capital

Em apoio a caminhoneiros, ato tem verde-amarelo e pedido de intervenção militar

Manifestação atrai diversos grupos e Vem pra Rua espera 20 mil pessoas com buzinas e acessórios em verde e amarelo

Izabela Sanchez e Mirian Machado | 27/05/2018 16:44
Grupos que apoiam caminhoneiros são diversos e teve até quem foi de cavalo e mulas (Paulo Francis)
Grupos que apoiam caminhoneiros são diversos e teve até quem foi de cavalo e mulas (Paulo Francis)

Manifestação que percorre a Afonso Pena em direção à Praça do Rádio atraiu uma multidão vestida de verde e amarelo. Os manifestantes dividem-se em grupos diversos e todos declaram apoio à greve dos caminhoneiros, que pede a redução do preço dos combustíveis. 

No grupo, há gente de todas as matizes. Cerca de 50 “bicicleteiros” encontraram-se em frente ao Aquário e seguiram em direção ao posto Caravágio. Um dos participantes, Luxemburgo Souza, é gerente de TI (Tecnologia da Informação) e acredita que o movimento é um “pontapé”.

“Isso que está acontecendo é um pontapé pra mostrar quando uma única classe se une o que pode acontecer com o país”, comentou. Segundo explicou, o grupo largou os carros durante essa semana e foram trabalhar de bicicleta, como uma forma de protesto.

Grupo de ciclistas reuniu cerca de 50 (Paulo Francis)
Grupo de ciclistas reuniu cerca de 50 (Paulo Francis)

O protesto reúne pessoas de diversas idades. Um dos grupos presentes é o Vem Pra Rua, famoso durante as manifestações que pediram a saída da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). É possível ver uma faixa enorme pedindo intervenção militar. O grupo Vem pra Rua espera cerca de 20 mil pessoas.

Teve até quem veio com um meio de transporte alternativo. É o caso da família do fazendeiro Luis Carlo Gomes, que levou a família em um cavalo e duas mulas para o protesto. Luiz relatou que foi até a Praça do Rádio de Caminhão, subiu até a frente do Aquário do Pantanal cavalgando e voltou a cavalo para a praça.

Grupo pediu intervenção militar (Paulo Francis)
Grupo pediu intervenção militar (Paulo Francis)

“Acho que ainda está todo mundo acomodado, acreditava que teria mais gente”, comentou. Luis brincou que ainda “ganha” dos condutores de bicicleta, já que “não precisa fazer esforço”.

O Organizador do grupo, o vendedor Igor Martins, relatou que o ato é para apoiar os caminhoneiros que estão parados na estrada desde o fim de semana passado. "O campo-grandense está muito estacionado, agora que está acordando e vindo pra rua”, comentou. Metade do grupo vai para o posto Caravaggio e outra metade para a Praça do Rádio. “Se tudo der certo queremos ir para a frente do CMO [Comando Militar do Oeste] cantar o hino nacional”, finalizou.

Veja vídeo da carreata

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