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Capital

“Boom” da construção civil puxa saldo positivo de vagas na Capital neste ano

Mês de janeiro registrou segundo melhor levantamento da série histórica dos dados do Caged

Por Gabriela Couto | 19/03/2024 15:15
Pedreiros em canteiro de obras de construção de prédio na área central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Paulo Francis) 
Pedreiros em canteiro de obras de construção de prédio na área central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Construção civil foi o setor que mais impactou a geração de emprego em Campo Grande, neste início de ano. Conforme o levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo de novas vagas na Capital atingiu 945 em janeiro.

Destas, 559 foram distribuídas para a construção e 425 para o setor de serviços. Indústria, com 126, e agropecuária com 83 vêm na sequência. O dado representa a segunda melhor marca da série histórica, perdendo apena para os números de 2021.

“Além dos números terem sido quase 4 vezes maiores do que janeiro do ano passado, o saldo foi puxado pela Construção Civil, o que demonstra que Campo Grande entra em 2024 em franca expansão”, disse o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos.

O Comércio foi o único com saldo negativo no mês, com queda de 248 contratações. O dado é considerado normal para o período. Ainda assim, o saldo negativo ficou melhor do que o registrado no ano passado, quando teve redução de 350 colocações.

O saldo de janeiro de 2024 é também o segundo melhor da série histórica do Caged, ficando atrás apenas de janeiro de 2021, ano que foi fortemente influenciado pela reabertura econômica após as ondas iniciais da pandemia da covid-19.

Campo Grande ficou em 7º lugar entre as capitais que mais geraram novas vagas formais de trabalho proporcionalmente, com crescimento de +0,39%.

Desocupação - Os bons números do mercado formal de trabalho na Capital também influenciam na taxa geral de desocupação. O número de pessoas sem trabalho recuou 0,5% no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 2,6%.

Este número é o menor já registrado para o município de Campo Grande desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada ao nível de capitais em 2012.

Campo Grande também encerrou o ano de 2023 como a capital com a menor taxa de desocupação do país. Em seguida, aparecem as cidades de Florianópolis (SC) com 4,3%, e Palmas (TO) com 4,7%.

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