Campanha de vacinação contra a raiva se estende até sexta no Tiradentes

O primeiro dia da ação de bloqueio contra a raiva animal no bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo, situado na região do Tiradentes, vacinou 403 cães e gatos nesta quinta-feira (5), de acordo com dados fornecidos pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campo Grande.

Segundo a administração municipal, agentes visitaram 740 imóveis verificando a situação vacinal dos animais e fazendo a orientação dos moradores. A iniciativa acontece após a confirmação de morcegos contaminados para a doença.

A ação irá se estender até sexta-feira (6) e o CCZ prevê a visita nos imóveis faltantes que estão dentro do perímetro de onde o morcego positivo foi encontrado.

Conforme a médica veterinária do CCZ, Maria Aparecida Conche Cunha, a vacinação é a única forma de proteção contra a doença. "A raiva é letal aos humanos e o vírus pode ser transmitido a partir da mordida, lambidas ou machucados causados por mamíferos contaminados, incluindo morcegos, cães e gatos”.

No ano passado, foram registrados apenas dois casos de raiva em morcegos em Campo Grande. O último caso de raiva humana no município foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último surto ocorreu 1988. Após 23 anos, ocorreu um caso isolado em 2011 de raiva canina, cujo cão adquirira a doença por meio do contato com um morcego contaminado com o vírus.

Orientações - A população ao encontrar um morcego na residência ou quintal (vivo ou morto) deve isolar o animal com um pano, balde ou caixa sobre ele e entrar em contato com o CCZ por telefone.

Se uma pessoa entrar em contato direto com morcego ou for mordido por algum animal, doméstico ou silvestre, deve procurar, imediatamente, a unidade de pronto atendimento mais próxima.

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