Candidato, vereador da Capital é alvo da Omertà em investigação sobre extorsão
Nesta etapa, operação apura a extorsão contra o antigo proprietário do imóvel que abrigou arsenal
O vereador Ademir Santana (PSDB), que disputa reeleição na Câmara Municipal de Campo Grande, é alvo da quinta fase da operação Omertà por suspeita de extorsão.
Na manhã desta quarta-feira (dia 7), a ação do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) cumpre mandados de busca e apreensão na casa e na chácara do vereador.
Nesta etapa, a Omertà apura a extorsão contra o antigo proprietário do imóvel, no bairro Monte Líbano, onde foi apreendido arsenal em maio de 2019.
O flagrante foi o fio condutor que levou as prisões dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, apontados como líderes de organização criminosa. Eles tiveram nova prisão decretada.
No mês de outubro de 2019, o empresário José Carlos de Oliveira foi ouvido por delegados do Garras e relatou que entregou o imóvel sob ameaça de morte após uma série de empréstimo obtido com Name que se tornou impagável.
Parlamentar – Ademir Santana, 55 anos, é empresário e declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 441 mil em bens. A lista inclui imóveis nos bairros Caiobá e Bonança, além de veículos e cota na empresa Sales e Delmondes Ltda.
Em 2016, ele declarou à Justiça Eleitoral bens avaliados em R$ 202 mil. A reportagem não conseguiu contato com o vereador.