Capital está com nome limpo em cadastro da União, garante prefeito
Desde 2012, município tinha restrições para contratar financiamentos e verba para revitalização do Centro estava travada
A Prefeitura de Campo Grande não está mais no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), uma espécie de SPC (Serviços de Proteção ao Crédito) dos governos e prefeituras. A inclusão no cadastro impede que a administração municipal contrate financiamentos e receba recursos dependendo da fonte.
“Acabamos de pegar a certidão. Depois de dois anos e meio, Campo Grande não está mais negativada”, afirmou Marquinhos Trad (PSD) na tarde desta quinta-feira durante visita ao Hospital da Cassems.
Campo Grande foi incluída no Cadin devido a uma dívida de R$ 12,5 milhões com a União, por falta de pagamento do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) entre os anos de 2002 e 2006, nas gestões de André Puccinelli (PMDB) e Nelson Trad Filho (PSB). O valor débito acumulado passava de R$ 36 milhões com o governo federal, conforme informou a prefeitura em abril do ano passado.
A situação rendeu uma batalha na Justiça e por várias vezes, a gestão municipal conseguiu “limpar o nome” por força de liminares.
Por conta da restrição, a prefeitura não conseguia por exemplo a liberação do empréstimo de US$ 56 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para investimentos na revitalização da região central, projeto engavetado há quatro anos.
