Capital retoma fumacê nos bairros, mas serviço pode ser paralisado novamente
Prefeitura disse que pode paralisar serviço caso inseticida não seja repassado ao município
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Distante das ruas desde abril de 2023, a Prefeitura de Campo Grande retomou nesta quarta-feira (7) as rondas de fumacê pela Capital. Conforme a administração, a medida de combate à dengue só foi possível em razão de algumas reservas da prefeitura. Do mesmo modo, a administração disse que não há como prever quanto tempo durará a reserva de inseticida, já que o repasse é controlado pelo Governo do Estado.
“Não há como prever porque quem regula (o inseticida) é o Estado. Estamos em contato direto com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), que tem estoque, e realiza o reabastecimento conforme a nossa necessidade”, alegou a administração
Anteriormente, a Sesau já havia dito que o UBV, inseticida usado nas rondas pelos bairros, não era encaminhado pelo Ministério da Saúde, não apenas para a Capital, mas a todo o país. O retorno aconteceu no Coronel Antonino e na Vila Nasser, foi iniciado às 16h e segue até às 22h.
Plano - Supervisores, coordenadores e técnicos da Sesau se reuniram também nesta quarta-feira para analisar a situação epidemiológica das arboviroses no município. Conforme a administração, a reunião serviu para traçar estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com o levantamento da prefeitura, do dia 1 de janeiro a 6 de fevereiro deste ano, foram notificados 816 casos de dengue em Campo Grande. “Até o momento, não houve a notificação de nenhum caso de zika e apenas um de chikungunya”, diz a prefeitura.
Em todo o ano passado, a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e 6 óbitos provocados pela doença. Foram notificados, de janeiro a dezembro de 2023, 92 casos de zika e 176 de chikungunya.
Conforme a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, o objetivo é fazer o alinhamento de uma série de diretrizes que vão desde o estabelecimento de ações estratégicas ao fluxo de atendimento nas unidades de saúde, bem como orientações em relação ao diagnóstico e tratamento das doenças.
“O objetivo é estabelecer estratégias abrangentes, desde a identificação precoce de casos até a mobilização social e a gestão eficaz de recursos. A educação da população sobre medidas preventivas, eliminação de criadouros de mosquitos e a vigilância constante também são fundamentais”, falou.
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