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Capital

Caravana já fez 29 mil cirurgias e revela que fila era maior que o previsto

Ricardo Campos Jr. | 14/05/2016 11:35
Somando todos os atendimentos das ações realizadas no interior, já foram 29 mil operações realizadas pela Caravana (Foto: Marcos Ermínio)
Somando todos os atendimentos das ações realizadas no interior, já foram 29 mil operações realizadas pela Caravana (Foto: Marcos Ermínio)

A Caravana da Saúde revelou que o número de pessoas que precisavam de cirurgia em Mato Grosso do Sul era bem maior que os 17,6 mil cadastrados na fila. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou, na abertura da Caravana da Saúde em Campo Grande, que somando todos os atendimentos das ações realizadas no interior, já foram 29 mil operações e na Capital estão previstas mais 17 mil.

O gestor agradeceu às entidades que ajudam a bancar o programa, como a Assembleia Legislativa, que mensalmente repassa R$ 2 milhões para ajudar nas despesas.

Na edição de Campo Grande devem ser feitos 12 mil exames, além de mil colonoscopias, mil endoscopias e mais duas mil ressonâncias magnéticas. Somente para este sábado estão agendas ainda mais de duas mil consultas com especialistas.

Azambuja disse que já foi questionado se o esquema de mutirão não seria a melhor forma de resolver o problema da saúde no estado. “O modelo é atender as pessoas que estão sofrendo e esperando”, pontuou.

O governador também anunciou que Ponta Porã será a primeira cidade a ter um hospital gerenciado por organização social. “Antes de criticar, as pessoas tem que conhecer”, disse o gestor, ressaltando que a Revista Exame aponta que nove dos dez melhores hospitais do país são administrados dessa forma.

Alcides Bernal (PP) também discursou na solenidade. “A Caravana faz o bem. Atende as pessoas e deixa um legado positivo”. O prefeito de Campo Grande afirmou ainda que esteve no gabinete de Azambuja e ofereceu todo o apoio necessário. “Não há diferença partidária que se transforme em empecilho para atender as pessoas”.

O presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), João Maria Lós, que também apoia o mutirão, disse que pretende realizar um projeto semelhante levando a Justiça Itinerante para atender cidades no interior do estado.

Uma das pacientes que já foram beneficiadas pela Caravana, Neuza Pereira de Souza, agradeceu a cirurgia oftalmológica dela e do marido. Emocionada, afirmou que os dois não estavam conseguindo médicos e aguardavam na imensa fila de espera.

A edição atende os municípios da microrregião de Saúde liderada por Campo Grande: Terenos, Sidrolândia, Nova Alvorada do Sul, Maracaju, Ribas do Rio Pardo, Jaraguari, Rochedo, Corguinho, Bandeirantes, Camapuã, São Gabriel do Oeste, Rio Negro, Paraíso das Águas, Figueirão, Chapadão do Sul e Costa Rica.

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