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Capital

Cerca de 40% dos Ubers param contra decreto municipal de regulamentação

Entre as reclamações está a obrigatoriedade de placas vermelhas e adesivos

Mirian Machado | 11/06/2017 15:32
Paralisação de motoristas do aplicativo deve encerrar na manhã desta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)
Paralisação de motoristas do aplicativo deve encerrar na manhã desta segunda-feira. (Foto: Marcos Ermínio)

Cerca de 40% dos motoristas do Uber paralisaram as atividades neste domingo (11) em Campo Grande. Eles são contra algumas determinações do decreto do prefeito Marquinhos Trad que regulamenta a prestação de serviços.

De acordo com Marcos Rogério Soares de 43 anos que trabalha como Uber nas horas vagas desde janeiro, a paralisação deve durar até às 10 horas desta segunda-feira (12). "O primeiro passo dessa paralisação é unir os motoristas do Uber para podermos revindicar outros benefícios", disse.

Entre as partes que segundo Marcos os motoristas são contra está a obrigatoriedade de adesivos os veículos, placa vermelha semelhante aos dos táxis, de somente permitir serviço com veículos de até 5 anos de fabricação e com nome do condutor.

"Não somos carros de alugueis para usar placas vermelhas, somos carros de caronas pagas. Cobramos uma tarifa barata que serve como ajuda de custo", afirmou o motorista. "Meu carro é privativo. Ele é meu, não posso ser parado na rua por qualquer pessoa" conclui.

Quanto ao ano de fabricação o motorista diz que o carro utilizado por ele é um Prisma 2010 e que ainda está em condições de uso para caronas.

Outra reclamação é de ter que fazer duas vistorias por ano. "Já vi vários táxis batidos pela cidade e eles não exigem essas vistorias", reclamou. "Nossa guerra é contra o decreto, não contra os taxistas. Nós só queremos trabalhar melhor", concluiu.

O decreto foi assinado pelo prefeito na noite do dia 15 de maio durante uma reunião da comissão que avaliou as diretrizes a serem seguidas em Campo Grande para a prestação de serviço de OTTs (Operadoras de Tecnologia de Transporte).

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