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Capital

Cerca de 500 manifestantes participam de audiência pública sobre reformas

Evento estava marcado para às 14h, mas ainda não começou

Luana Rodrigues, Amanda Bogo e Lucas Junot | 28/04/2017 14:38
Cadeiras no plenário já forma todas ocupadas. (Foto: Lucas Junot)
Cadeiras no plenário já forma todas ocupadas. (Foto: Lucas Junot)

Grupo com cerca de 500 manifestantes está na Assembleia Legislativa para participar de audiência pública que irá debater as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo Governo Federal. O evento estava marcado para começar às 14h, no plenário do legislativo, até por volta das 14h30 não havia começado.

No plenário, os 350 lugares, mais 150 cadeiras reservas, que foram disponibilizadas aos manifestantes, foram ocupadas. No saguão do prédio, um telão foi montado para que a audiência possa ser assistida em tempo real.

A mesa do debate ainda não havia sido composta e, até o fechamento deste texto, nenhum deputado havia chego para participar do evento.

Do lado de fora, a Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, que passa em frente a Assembleia, foi interditada, com objetivo de dar segurança ao manifesto, segundo a Polícia Militar.

De acordo com a assessoria militar da casa de leis, a segurança interna da Assembleia foi reforçada, bem como, o policiamento fora do prédio.

Debate - Proposta pelo deputado Amarildo Cruz (PT), esta não será a primeira audiência sobre o tema na Assembleia, mas a data escolhida foi para coincidir com a greve geral, que está ocorrendo em todo País, com críticas aos projetos da reforma trabalhista e da previdência, que foram propostos pelo presidente Michel Temer (PMDB).

O autor do evento justifica que o debate é necessário neste momento, para discutir se estas mudanças propostas nas duas reformas irão prejudicar os trabalhadores. "Por isso, enquanto pudermos, vamos debater, levar ao conhecimento de toda a população".

A Reforma Trabalhista já foi aprovada na Câmara dos Deputados, e agora segue para avaliação no Senado Federal, enquanto que o projeto da previdência social ainda está em discussão na Comissão Especial, aguardando a votação interna, para depois seguir ao plenário.

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