Coletivo feminista fará bazar para ajudar família do garoto Kauan
A situação de vunerabilidade da família do garoto Kauan Andrade Soares dos Santos, de nove anos, morto em um crime de extrema cruelde pelo professor Deivid Almeida Lopes, de 38 anos, fez com que o Coletivo Feminista Lídia Baís se organizasse para promover um bazar no dia 7 de setembro, em Campo Grande.
Kauan desapareceu no dia 25 de junho e, desde então, o caso foi ganhando ganha cada dia mais tons de tragédia, envolvendo inclusive participação de adolescentes e prática pedofilia. Mais recentemente, surgiu também suspeita de necrofilia.
Paralelamente às investigações e ao sofrimento pela morte do garoto, a família de Kauan segue passando por dificuldades financeira - tanto que a Polícia Civil também tratou Kauan como vítima de miserabilidade.
Então, para ajudar esta família, o coletivo resolveu promover no próximo dia 7 o bazar, que acontecerá a partir das 16h, no Drama Bar. Lá, serão vendidas peças de roupas, sapatos e acessórios pelo preço único de R$ 5. Também serão ofertados doces produzidos pelas participantes do grupo feminista.
Toda a renda arrecadada pelo evento, bem como os alimentos arrecadados, serão repassados à família de Kauan. Além do bazar, serão realizadas intervenções artísticas, exposições de arte, discotecagem e roda de conversa com o tema Mulheres e Capitalismo. Também haverá o sorteio de uma tatuagem.
"Vamos abrir espaço para visibilizar o trabalho de artistas mulheres e ainda poder discutir temas importantes para nós como o mercado de trabalho, desvalorização do trabalho doméstico e materno, entre outros", explica a Carlota Philippsen, uma das organizadoras do coletivo, que pensa em mais ações.
O Drama Bar fica na avenida dos Estados, número 21, Centro. O coletivo pretende também arrecadar no evento alimentos, roupas - para bebês até adolescentes - e brinquedos para as crianças da família, além de organizar em um futuro breve um mutirão para assentar piso e fazer a pintura da casa.