Com agulha encontrada na rua, adolescente fura 9 alunos em escola
Alunos do 7° ano da E. M. Profª Elizabel Maria Gomes de Talles foram encaminhados para posto de saúde para passar por exames
Um aluno, de 15 anos, da Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes de Talles, na Vila Santa Luiza, em Campo Grande, usou uma agulha encontrada na rua para furar colegas do 7° ano, na manhã desta terça-feira (30). Ao todo, nove crianças foram perfuradas, com idade entre 11 e 13 anos.
Depois de ser levado para diretoria da escola, onde foi feita uma ata para registrar o caso, o adolescente foi encaminhado pela Guarda Municipal para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) . O adolescente e a mãe foram ouvido pela polícia.
O professor de inglês que estava dando aula também prestou depoimento e relatou que ficou muito assustado com a situação. Segundo ele, esta não é a primeira vez que isso acontece. Na semana passada o adolescente perfurou outros colegas e chegou a ameaça-los.
De acordo com informações apuradas pelo Campo Grande News, o adolescente usou uma agulha de insulina que foi encontrada na rua por um amigo. O objeto foi entregue ao adolescente na manhã de hoje.
Entre as vítimas, uma das crianças foi atingida na perna e outra no braço. Os alunos perfurados pela agulha foram encaminhados para um posto de saúde, onde passaram por exames.
Depois de serem ouvidos, o adolescente, a mãe e o professor foram liberados. Em seu depoimento, o adolescente negou ter perfurados os colegas com a agulha. A delegada Fernanda Felix ficará responsável pelo caso.
O neto de Lucelena Batista Mariano Barreto, de 49 anos, foi uma das crianças feridas com a agulha pelo aluno. Segundo a avó, a criança, de 11 anos, estuda na mesma turma que o adolescente. Ao saber o que aconteceu a avó voltou para a escola no fim da manhã de hoje.
“Quando ele chegou em casa contou e por isso voltei para a escola para tirar satisfação com a escola. Ele ainda contou que essa não é a primeira vez que isso acontece”, relatou nervosa a reportagem. A avó questionou a diretora da escola sobre a situação. Segundo ela, o adolescente foi suspenso e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi notificada.
A diretora da escola não quis responder aos questionamentos da reportagem.
Matéria atualizada às 12h55 para acréscimo de informação.