Com investimento de meio bilhão, prefeito detalha obras que mudam Campo Grande
Complexo Imbirussu-Serradinho, que consumiu R$ 90 milhões em recursos, é a maior obra, diz prefeito
Prefeito Nelsinho Trad (PMDB) apresentou na noite desta terça-feira, em evento realizado no Golden Class, intitulado “Campo Grande 112 anos – pronta para o futuro”, detalhes de obras consideradas emblemáticas e que vão modificar o perfil urbano da Capital.
Entre elas, o complexo Imbirussu-Serradinho, definida como a maior obra da Capital, teve R$ 90 milhões em investimento. Os principais benefícios são 15 quilômetros de avenida que ligam as saídas de Aquidauana e Rochedo, construção de 850 unidades habitacionais, obras para contenção de enchentes, quadra de esportes e ciclovia. Os recursos foram aplicados pela Prefeitura, governo do Estado e União.
Durante a entrada, Nelsinho destacou que as obras lançadas hoje são “fruto de um trabalho bem feito”. Ainda segundo o prefeito, nenhuma das obras apresentadas estão sendo entregues hoje, e sim estão sendo iniciadas.
Também presente no evento, o governador André Puccinelli (PMDB), comentou que “Campo Grande encontrou um bom sucessor”. “Fico feliz e satisfeito com as obras lançadas hoje”, simplificou André.
Outras 13 obras são destacadas pela administração municipal:
Revitalização Júlio de Castilho: Reivindicação antiga de moradores e comerciantes da região, o processo de revitalização da avenida será feito em 10 etapas e levará 14 meses para ser concluída. Serão necessários R$ 19 milhões em investimentos. A estimativa é que os imóveis da região serão valorizados em pelo menos 35%. Instalação de abrigos e iluminação subterrânea fazem parte do projeto.
CTCs: - São 28 bairros que tiveram pavimentação e drenagem nos corredores de transporte coletivo, vias que funcionam como linhas de ônibus. A expectativa da Prefeitura é de, até o final de 2012, entregar quase 100% das linhas de ônibus asfaltadas na Capital.
Segundo informações da Prefeitura, para a execução das obras nos corredores, o Pró-Transporte utiliza recursos federais provenientes do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), com contrapartida do Município, com custo estimado de R$ 280 milhões.
Revitalização da Praça Ary Coelho: O projeto é apontado como o início da modernização da região central de Campo Grande. O projeto para modificar a principal praça da cidade, que recebem diariamente de 15 a 20 mil pessoas, tem custo orçado em R$ 2,1 milhões.
Hospital do Trauma: A unidade é vista como a solução para desafogar a alta demanda de pacientes, principalmente, vítimas de acidentes de trânsito. Com investimento de R$ 9,9 milhões, terá 141 leitos (internação, observação, CTI e isolamento) e cinco salas de cirurgia.
Orla Ferroviária: Compreende o trecho entre a Morada dos Baís até a avenida Mato Grosso e terá calçadas com mosaico português, pórticos, quiosques, bicicletário, painéis com a história das colônias, teatro de arena, playground e aparelhos de ginástica. Os investimentos giram em torno de R$ 3,8 milhões.
Orla Morena I: Área dos trilhos, da avenida Júlio de Castilho até a Rua Plutão. São 2,3 quilômetros de extensão com pista de caminhada, skate, largos e feira, equipamentos de ginástica e lazer. A obra demandou R$ 10,3 milhões.
Via Morena: Com R$ 13,9 milhões em recursos, a obra compreende 8,8 quilômetros de avenidas, ligando o aeroporto à Avenida Júlio de Castilho e Orla Morena I. O trecho ganha ciclovia, paisagismo e novos acessos.
Centro Municipal de Belas Artes: Com investimento de R$ 28,8 milhões, o teatro terá capacidade para 435 lugares, auditório para 137 pessoas, restaurante, alojamentos. O local servirá como sede de atividades culturais, orquestra, coro, companhias de dança e escola de teatro.
Centro Cultural Multiuso – PAC Cultural: Localizado próximo a comunidade Tia Eva, o local será palco coberto e oferecerá cinema, biblioteca e salas para oficinas, a fim de promover a inclusão cultural com uma estrutura cuidada e administrada com a participação da comunidade com R$ 1,08 milhão em investimento.
Parque Linear Presidente Jânio Quadros (Córrego Segredo): Extensão de 6,5 quilômetros de avenidas, da Mascarenhas de Moraes até o bairro Estrela do Sul, num trecho que abrange 21 bairros e oferece ciclovias, área verde e de esporte. A continuação da Ernesto Geisel, que passa a avenida Mascarenhas de Moraes e dá margem ao parque, faz parte da obra. O investimento total é de R$ 35,4 milhões.
Parque Linear do Córrego Lagoa: A obra consumiu R$ 35 milhões em recursos para 17 quilômetros de avenidas, da Duque de Caxias à saída para Sidrolândia, o que representa asfalto para 15 bairros. “Em dez anos a extensão de vias asfaltadas representa 40 anos de trabalho”, chegou a declarar o prefeito Nelsinho Trad para falar da importância da obra.
Na mesma obra, o engenheiro responsável, João Victor, destacou que a extensão permite à rodovia que terá rotatória e acesso ao terminal intermodal.
Terminal Intermodal de cargas: Com custo estimado em R$ 24,3 milhões, o terminal intermodal de cargas funcionará como um porto seco na Capital. O projeto inclui infra-estrutura ferroviária interna e a instalação da Zona de Processamento de Exportação, na saída para Sidrolândia, e deve melhorar a logística do transporte de carga do município, permitindo a conexão com a hidrovia Paraná-Paraguai, em Corumbá, e com a hidrovia Tietê-Paraná, em Três Lagoas.
UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário 24 horas: Unidade demanda R$ 6,2 milhões de recursos e terá mini-hospital com enfermaria adulto e infantil, emergências, consultas médicas e odontológicas, ultrassonografia, raio-x, inalação, com capacidade de 450 pessoas por dia. São 27 leitos (urgência, estabilização e enfermaria).