Com licitação "deserta", governo fica sem empresa para concluir Aquário
Não houve interessadas em colocar em funcionamento sistema de suporte à vida dos peixes
Sem empresas interessadas, a licitação para execução de serviços no Aquário do Pantanal teve resultado “deserto”. A dificuldade na contração adia ainda mais a conclusão do empreendimento iniciado há dez anos, em Campo Grande.
Conforme publicado na edição desta quarta-feira, do Diário Oficial do Estado, ninguém se habilitou para concluir e entregar em pleno funcionamento o sistema de suporte à vida dos aquários e quarentena do Centro de Pesquisa e Reabilitação do Ictiofauna Pantaneira.
O serviço visa, além de outras medidas, a manutenção da vida dos peixes adquiridos para exibição antes mesmo da conclusão das obras. Em 2015, 10 mil de 13 mil animais adquiridos haviam morrido. Eles estavam sob a responsabilidade da empresa Anambi contrata ao custo de R$ 50 mil por mês.
A licitação, aberta em novembro do ano passado, é na modalidade “menor preço”.
Depois de ficar suspensa em função de disputas judiciais, a obra do Aquário do Pantanal retornou em novembro de 2019, fazendo a contratação de vários serviços e atividades de forma separada, para concluir o projeto que começou em 2011, na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB).
Nesta retomada, a obra foi dividida em cinco frentes: construção civil, suporte a vida, instalações elétricas, maquinários e instalações e manutenção dos tanques. Ao todo a obra custará mais de R$ 200 milhões, diferente dos R$ 79 milhões que foi anunciado no início da década.
No ano passado, o governo estadual lançou sete licitações para obra do Aquário do Pantanal, que juntas superam mais de R$ 15 milhões.