Comércio e bares dividem opinião sobre novo toque de recolher
Nova restrição de horário começa a valer na próxima segunda-feira (5) na Capital
Publicado e edição extra do Diário Oficial do Estado, o novo toque de recolher que começa a valer na segunda-feira (5) foi uma “boa notícia” para o setor comercial e para os bares, restaurantes e similares da Capital. Na semana que vem, a restrição de horário, que faz parte das medidas contra covid-19, será de acordo com a classificação de cada município no Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia).
Com a nova medida, Campo Grande, por exemplo, terá o horário flexibilizado. Como foi reclassificada de grau cinza para a bandeira vermelha hoje, o toque de recolher passa para 21h às 5h a partir de segunda-feira.
A notícia dividiu as opiniões da CDL (Câmera dos Dirigentes Lojistas) da Capital que acredita ainda ser insuciente, e da Abrasel MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul), que viu a notícia com bons olhos
Segundo o presidente da Abrasel, Juliano Wertheimer, a informação do novo horário para toque de recolher e a reabertura das atividades econômicas no Estado foi vista de foram positiva e este é o momento de compartilhar responsabilidades com a pandemia.
“A Abrasel MS recebeu de forma muito positiva o anúncio feito pelo Governador Reinaldo Azambuja sinalizando que a partir da próxima semana teremos a retomada das atividades econômicas. O setor de bares e restaurantes tem sido um dos mais prejudicados, não só no Mato Grosso do Sul, mas também em todo o Brasil, com restrições de horário e capacidade”, declarou em nota.
Já para o representante da CDL, Adelaido Vila, está é apenas a primeira boa noticia que o setor espera receber, já que na visão dele há ainda muito o que avançar para que o setor não seja mais prejudicado.
“O toque de recolher às 21h ainda não atende os setores que cumprem os protocolos de segurança e dependem da noite para sobreviver. Continuaremos buscando diálogo com a prefeitura e governo para mostrarmos a importância do setor e se preciso voltaremos às ruas”, explica Adelaido.