Comissão cobra imunização ampla de idosos na 2ª remessa de vacinas
Câmara quer que profissionais da área hospitalar, não só da linha de frente, e indígenas da área urbana também sejam priorizados
Durante reunião realizada no final da manhã desta segunda-feira (25), a Comissão da Vacina contra Covid-19, decidiu que na remessa de vacinas Astrazeneca/Oxford, os grupos não contemplados na 1ª remessa da Coronavac em Campo Grande, devem ser priorizados, entre eles profissionais da área hospitalar e indígenas da área urbana.
“Queremos a priorização dos profissionais da área hospitalar que não foram contemplados nesta primeira remessa. Temos vários colegas dos hospitais Regional, Universitário, Santa Casa, que não foram vacinados. Além dos indígenas da área urbana com comorbidades , idosos e os profissionais do Centro de Especialidade Médicas”, disse o presidente da comissão vereador Sandro Benites (Patriotas).
Conforme o presidente, ficou definido ainda que a comissão fará uma visita técnica ao Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina coronavac, junto com a chinesa Sinovac.
“Deliberamos uma visita técnica ao Instituto Butantan, um ou dois vereadores. Vamos conhecer onde a vacina está sendo feita, para conhecer e trazer novas informações”, avaliou Sandro.
Também serão encaminhadas para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) outras sugestões da comissão como a criação do vacinômetro, com informações diárias sobre a quantidade de pessoas vacinadas na Capital, o aumento do horário de atendimento no comércio, a fim de evitar aglomerações.
A reunião aconteceu no Plenarinho da Câmara dos Vereadores da Capital e além dos representantes da comissão, contou com a presença da assessora da Sesau, Dinaci Ranzi, a médica mastologista do CEM, Marilana Geimba de Lima e os vereadores que fazem parte da comissão.
No encontro a comissão também definiu que será feita uma reunião semanal com o prefeito Marquinhos Trad para acompanhar as ações de imunização e os parlamentares avaliaram de forma positiva o andamento da imunização na Capital.
“A campanha tem ido bem, com prioridade aos profissionais de saúde, que tem contato com o público doente, e os idosos asilados, o grupo de maior risco. Por enquanto, temos um saldo muito positivo. Vamos fazer a sugestão de priorizar não apenas os indígenas aldeados, mas, também, os não aldeados, principalmente os que são dos grupos de risco”, declarou Sandro.
A comissão, oficializada no início da semana passada, é presidida pelo Sandro que também é médico infectologista e conta ainda com os vereadores Beto Avelar (PDT), Clodoilson Pires (PRB) , Jamal Mohamed Salem (MDB) e André Luis da Silva (PT) e foi criada especialmente para acompanhar as ações de vacinação contra covid-19 em Campo Grande.