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Capital

Conselho Tutelar faz acompanhamento psicológico à família de Kauan

Voluntários fizeram um ato de busca pelo corpo do garoto no rio Anhandui na tarde desta segunda-feira para sensibilizar a população

Mirian Machado | 07/08/2017 18:31
Conselho Tutelar vistou família na tarde desta segunda-feira (7) (Foto: Mirian Machado)
Conselho Tutelar vistou família na tarde desta segunda-feira (7) (Foto: Mirian Machado)

Na tarde desta segunda-feira (7) conselheiros do Conselho Tutelar estiveram na casa da família do Kauan no Jardim Colorado em Campo Grande, segundo a família, para uma visita de rotina.

Enquanto familiares aguardavam voluntários para a mobilização de procurarem pelo corpo do garoto, possivelmente morto e jogado no rio Anhandui, os conselheiros chegaram na casa para conversar com a mãe e os outros filhos.
Segundo a mãe, Janete dos Santos Andrade, de 35 anos, os conselheiros os acompanham uma vez por mês desde o ocorrido para apoio psicológico com os oito irmãos de Kauan.

Gilson é um dos voluntários no ato pela busca do corpo de Kauan (Foto: Mirian Machado)
Gilson é um dos voluntários no ato pela busca do corpo de Kauan (Foto: Mirian Machado)

Hoje pela tarde voluntários, como o agente comunitário Gilson Menezes, se reuniram em um ato de busca ao corpo de Kauan. Eles querem sensibilizar a sociedade para que além do corpo seja encontrado, esse caso não caia no esquecimento. “A comunidade precisa também se comprometer com o cuidado com as crianças, é papel de todos estar cuidando da infância. Nós queremos fazer com que de alguma forma os nossos vizinhos, pessoas comuns da sociedade se sensibilizem no sentido de tentar encontrar resposta para que este crime seja solucionado e essa família tenha a oportunidade de oferecer um sepultamento digno”, afirmou Menezes.

Os voluntários começaram as buscas no rio Anhandui no ponto de onde os militares do Corpo de Bombeiros encontraram fragmentos que indicam fios de cabelo envolvidos em um saco plástico. “A ideia é sensibilizar mais pessoas. É trazer à tona a vontade das pessoas estarem se comprometendo. Infelizmente hoje a comunidade se esfriou num tamanho que colocam tudo sobre a responsabilidade do poder público sendo que a responsabilidade precisa ser compartilhada”, lamentou Gilson.

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