ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Convênio garante repasse a hospitais que realizam transplantes

Além da Santa Casa, Hospital da Cassems também está autorizado a realizar cirurgias de transplante de coração

Danielle Matos | 28/12/2019 07:50
Contrato de repasse foi assinado na manhã desta sexta-feira. (Foto: Prefeitura/Divulgação)
Contrato de repasse foi assinado na manhã desta sexta-feira. (Foto: Prefeitura/Divulgação)

Foi autorizado  nesta sexta-feira (27) o repasse financeiro do Ministério da Saúde para a Prefeitura Municipal, que vai destinar os valores a dois hospitais credenciados para transplantes cardíacos. Além da Santa Casa, Hospital da Cassems está autorizado a fazer procedimento.

Coordenadora do Centro Estadual de Transplante, Claire Miozzo afirma que a autorização foi dada em meados do mês de abril, mas o repasse só foi feito agora. “Em 2013 a Santa Casa não teve interesse em renovar o convênio e era o único local autorizado pelo Ministério da Saúde. Os pacientes que estavam na fila, à época, precisaram ser encaminhados para outros estados”.

Segundo Miozzo, a fila de espera para transplantes cardíacos em Mato Grosso do Sul está zerada. “Os médicos são responsáveis por cadastrar os pacientes na fila de espera. Atualmente existem duas equipes e, após essa nova concessão, elas ainda não informaram nenhum nome”.

Antes, apenas a Santa Casa era autorizada, pelo Ministério da Saúde, a fazer transplantes cardíacos. A direção técnica do Hospital explicou que a espera pelo credenciamento durou cerca de dois anos. “É vantajoso para o paciente porque ele não precisará mais deixa sua cidade. Para o Estado, também há custos para que esse mesmo paciente faça o tratamento fora de seu domicílio”, afirma Priscilla Alexandrino.

Com a introdução do serviço e a partir da assinatura do contrato com repasse, a expectativa é que o hospital consiga oferecer o transplante de outros órgãos, como fígado e rins. O valor gasto com o procedimento é pago pelo Ministério da Saúde.

Nos siga no Google Notícias