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Capital

Convênio que injeta R$ 20 milhões no tapa-buraco chega às ruas em março

Aline dos Santos | 22/02/2017 09:34
Buracos se espalham pela malha viária de Campo Grande. (Foto: Alcides Neto)
Buracos se espalham pela malha viária de Campo Grande. (Foto: Alcides Neto)

A injeção de R$ 20 milhões no serviço de tapa-buraco deve ser perceptível nas esburacadas ruas de Campo Grande a partir de meados de março.

Nesta quarta-feira (dia 22), foi publicado o convênio entre o governo do Estado e a prefeitura. De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, o número de equipes deve aumentar de 20 para, no mínimo, 35.

Para o acréscimo de equipes, também vai aumentar o número de empresas no serviço. Atualmente, são três: Pavitec, Selco e Wala Engenharia. Uma possibilidade é a dispensa de licitação.

“A Procuradoria Jurídica está estudando a melhor maneira de fazer isso”, diz o secretário. Segundo ele, o aumento das equipes deve ser a partir de meados de março.

O secretário reforçou que o serviço de tapa-buraco deve ter nova licitação em 2017. Quando assumiu, em janeiro, ele informou que os contratos vigentes terminam em março e julho.

De acordo com o extrato do convênio 001/2017, publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Estado, a parceria terá validade de seis meses. Dos R$ 20 milhões, o governo repassa R$ 10 milhões, enquanto a prefeitura investe 10.207.853,39.

Capital utiliza 340 toneladas de massa asfáltica por dia. (Foto: Marcos Ermínio)
Capital utiliza 340 toneladas de massa asfáltica por dia. (Foto: Marcos Ermínio)

O montante é destinado à manutenção de vias públicas – reconstituição de pavimento asfáltico, com fornecimento de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) - para recomposição de capa asfáltica e de pavimento (tapa-buracos) nas regiões urbanas do Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo.

O convênio é entre a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e o município de Campo Grande.

Produção – Por dia, a prefeitura de Campo Grande utiliza 340 toneladas de massa asfáltica, equivalente a 26 caminhões.

O CBUQ, nome oficial da massa asfáltica, é resultado da combinação de agregados (pedrisco, pó de pedra e areia) e CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo), que vem de Betim (Minas Gerais). Segundo dados da prefeitura, Campo Grande tem 280 mil buracos, sendo mil fechados por dia.

Dor de cabeça – Agravada pelo período chuvoso, que reduz pela metade até a produção de massa asfáltica, a epidemia de buracos atravanca o caminho pela cidade. Ontem à noite, na avenida Duque de Caxias, bairro Santo Antônio, vários carros foram danificados por um buraco.

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