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Capital

Cortejo com o corpo de Lúdio Coelho segue para o Parque das Primaveras

Paula Vitorino e Ítalo Milhomem | 23/03/2011 10:39

Ex-funcionários do político foram até o velório para prestar última homenagem

Cortejo segue até o Parque das Primaveras. (Foto: João Garrigó)
Cortejo segue até o Parque das Primaveras. (Foto: João Garrigó)

O corpo do senador Lúdio Coelho saiu há pouco em veículo dos Bombeiros da Câmara Municipal, onde era velado, e segue em cortejo para o cemitério Parque das Primaveras. Equipes da Polícia Militar de Trânsito e Agetran fazem a escolta. Pessoas da família levaram o caixão do ex-senador até viatura.

O enterro de Lúdio Coelho está previsto para às 11h, no cemitério Parque das Primaveras.

Desde o início da noite de ontem, a população foi até a Câmara Municipal para prestar as últimas homenagens a Lúdio Coelho, que morreu na tarde de terça-feira (22), em Campo Grande.

O velório do ex-senador foi marcado pela admiração e o carinho de parentes e políticos, mas também de pessoas que há muitos anos não conviviam com Lúdio e mesmo assim continuavam considerando o ex-prefeito como um “bom amigo”.

É o caso do aposentado Vivaldo Henrique Silva, de 58 anos, que trabalhou em uma fazenda de Lúdio por volta de 1985 e há 14 anos não tinha mais contato com o ex-patrão.

“Vou considerar o Lúdio como um amigo eterno. Ele vai fazer muita falta”, afirma.

O aposentado diz que recebeu a notícia da morte pela imprensa e demorou para acreditar no fato. “Fiz questão de vir para prestar as últimas homenagens”.

Sobre o político, Vivaldo diz com certeza “Campo Grande não seria do jeito que é, senão fossem as boas iniciativas do prefeito Lúdio”.

Caixão é levado por parentes, até carro dos Bombeiros.
Caixão é levado por parentes, até carro dos Bombeiros.

Já a também aposentada, Cida Roque Valério, de 75 anos, bastante emocionada, lembra do filho do ex-senador que foi morto por seqüestradores, Ludinho, e da bondade de toda a família Coelho.

“Trabalhei como empregada na casa dele quando o Ludinho ainda era pequeno e a mãe dele viva. Pessoas muito boas. Minhas três filhas começaram a estudar com o incentivo dele e foram as primeiras alunas da Escola Lúcia Martins Coelho”, conta.

Para a dona de casa, Vera Moreira, de 55 anos, a maior lembrança que fica de Lúdio é a alegria.

“Uma pessoa muito boa, sempre alegre. Uma pessoa maravilhosa. Tudo que ele fazia era marcante, porque ele fazia com alegria e com o coração”, ressalta.

Vera é moradora do bairro José Pereira e também lembra que o então prefeito da Capital foi um dos grandes incentivadores da criação do bairro. Ela conheceu Lúdio na época em que sua família vendia marmitas para os familiares do político.

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