Cozinha de escola pega fogo e guarda é socorrido com queimaduras graves
Vítima foi socorrida por uma viatura da Guarda e incêndio controlado pelos bombeiros
Um guarda civil metropolitano, de aproximadamente 47 anos de idade, foi socorrido com queimaduras graves após a cozinha da Escola Municipal Antônio José Paniago, localizada na Rua Rômulo Capi, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande, pegar fogo na noite deste domingo (7). O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.
O pedreiro Jean Carlos Alves, de 38 anos, conversou com a reportagem do Campo Grande News na manhã desta segunda-feira (8). Ele contou que estava na casa da mãe, na rua da escola, quando ouviu uma explosão por volta das 19 horas. "Achamos até que era uma batida".
Ao sair na rua para ver, ouviu o vigia gritando por socorro. "Mas o portão da escola estava trancado e começamos a meter o pé para tentar abrir", lembra. Nesse ínterim, o guarda conseguiu abrir o portão e sair. "Vi que ele tinha queimaduras no braço e cabeça", diz Jean.
A vítima conseguiu conversar e contou que o fogo começou quando foi fazer um café. Mas não há informações se as chamas começaram no fogão ou botijão de gás. O homem foi levado à Santa Casa por uma viatura da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
As chamas eram intensas na cozinha e foram controladas pelos bombeiros. A moto do guarda e uma roçadeira foram retiradas a tempo de serem atingidas. "Foi desesperador. A gente ficou apavorado, com medo que explodisse, foi por pouco que não aconteceu nada de grave", finaliza o morador.
A comunicação da Santa Casa informou que o paciente está sedado e não pode repassar outras informações sobre o quadro de saúde.
A reportagem entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação). A pasta informou que o guarda sofreu queimaduras de segundo grau. "A Guarda Civil Metropolitana e o Corpo de Bombeiros prestaram apoio imediatamente, contendo o fogo e socorrendo o servidor. Os danos estão sendo calculados e as equipes estão trabalhando para recuperar o prejuízo e assim, não afetar o retorno das aulas", disse em nota.
A GCM também foi procurada, mas diz não ter informações sobre o ocorrido.
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