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Capital

Delegacia alerta para novo desafio que incita mortes entre as crianças

Polícia Civil de Santa Catarina emitiu alerta aos outros estados após registrar casos

Kerolyn Araújo e Clayton Neves | 23/06/2020 10:34
Delegada Elaine Benicasa alerta para novo desafio que incita ao suicídio de crianças e adolescentes. (Foto: Henrique Kawaminami)
Delegada Elaine Benicasa alerta para novo desafio que incita ao suicídio de crianças e adolescentes. (Foto: Henrique Kawaminami)


Novo desafio que incita crianças e adolescentes ao suicídio, lançado por perfil no Facebook, deixou a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul em alerta. O caso é parecido com outros já registrados, como Baleia Azul e Boneca Momo.

Ao Campo Grande News, a delegada adjunta da Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente), Elaine Benicasa, contou que um perfil no Facebook com o nome Jonathan Galindo têm abordado crianças por meio da rede social.

Com a foto de um personagem que se assemelha ao Pateta, o autor entra em contato com as vítimas por mensagem privada e encaminha áudios e vídeos, com conteúdo de terror e que incentiva ao suicídio. Em alguns casos, o perfil também faz chamadas de vídeo. Casos já foram registrados em Santa Catarina, que emitiu alerta aos outros estados.

Personagem compartilha conteúdo de terror. (Foto: Reprodução/Site O Município)
Personagem compartilha conteúdo de terror. (Foto: Reprodução/Site O Município)

Segundo a delegada, até o momento não houve registros em Mato Grosso do Sul, mas a Polícia Civil está em campanha de alerta para evitar que aconteça. ''É importante que os pais tenham conhecimento", disse.

Uma das maneiras de evitar que os filhos sejam vítimas na internet é retardar o acesso às redes sociais. ''Se isso não for possível, os ambientes devem ser monitorados pelos pais. Em alguns aplicativos da para colocar senha, existem outros que funcionam como ''espiões'', fazendo com o que os pais consigam ver o filho está acessando'', explicou.

Outro cuidado que deve ser tomado nas redes sociais é em relação a quem tem acesso ao material publicado pelas crianças. ''O acesso público também acaba atraindo outros tipos de crimes, como pedofilia e exploração sexual. É importante que os pais estimulem o senso de confiança com os filhos, para que eles tomem iniciativa de contar se encontrarem algo de errado", ressaltou.


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