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Capital

Delegado diz que lista com 5 nomes de "marcados para morrer" é boato

Luana Rodrigues | 23/10/2015 10:30
Crime ocorreu em padaria no centro da cidade. (Foto: Direto das Ruas)
Crime ocorreu em padaria no centro da cidade. (Foto: Direto das Ruas)

Boato que corre desde a chacina com cinco mortos, que ocorreu na última segunda-feira (19), continua assustando moradores de Paranhos - distante 469 quilômetros de Campo Grande. Segundo o "buchicho", existe uma lista com mais cinco nomes de moradores da cidade que estariam "marcados para morrer". A Polícia Civil investiga o caso e diz que não há nenhum um indício concreto sobre essa suposta lista.

Conforme informações do delegado Fabrício Dias dos Santos, "até o momento isso é um boato, não recebemos nada de concreto, e por isso não tem nem como investigar. Acreditamos que seja só efeito do medo das pessoas, que estão assustadas com tudo que houve", disse.

Sobre as investigações com relação as mortes, o delegado apenas afirmou que ainda não há suspeitos e os carros usados pelos bandidos também não foram identificados. Fabrício não quis falar sobre o funcionamento do circuito de segurança da padaria e pediu compreensão quanto ao sigilo das informações. "Não estamos divulgando detalhes para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito. tudo o que está sendo dito até agora não é oficial", explicou.

Ainda segundo santos, testemunhas continuam sendo ouvidas pela polícia. Mais de dez pessoas relacionadas as vítimas já teriam prestado depoimento. A polícia também faz diligências em busca de provas e informações sobre as circunstâncias do crime.

O delegado afirmou que as vítimas não tem passagens por tráfico de drogas, mas não soube dizer se foram presos ou respondem por outros crimes.

Sobreviventes - O Campo Grande News buscou informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes da chacina, Diego Zacaria Alderete Peralta, 26, e Anderson Cristiano, 27, mas ninguém soube sobre o paradeiro deles.

Diego, que é irmão de Arnaldo Andres Pereira , uma das vitimas fatais da chacina, havia sido levado ainda na segunda-feira de avião para Dourados e como se quadro se complicou, depois de ter uma das pernas amputadas no início da tarde desta terça-feira(20) foi levado para São Paulo. Já Anderson havia sido levado para o hospital de Amambai.

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