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Capital

Depoimento de homem que matou estudante em briga por cachorro fica para novembro

Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos, foi morto a tiros disparados por Lincoln Márcio D'Elia em março de 2018

Maressa Mendonça | 14/10/2019 17:36
Depoimento de homem que matou estudante em briga por cachorro fica para novembro
Luiz Barbarotti foi atingido por dois disparos durante uma confusão provocada por briga de cachorros e morreu (Foto: Reprodução/Facebook)

A segunda audiência na Justiça do caso que investiga o assassinato do estudante Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos, morto a tiros no dia 23 de março de 2018 durante uma briga por cachorro ocorreu, nesta segunda-feira (14), quando três testemunhas de defesa do acusado Lincoln Márcio D'Elia foram ouvidas.

Em princípio, o réu também seria interrogado, mas três das seis testemunhas de defesa faltaram, o advogado dele pediu vista do processo e o depoimento do acusado ficou para o dia 26 de novembro, quando as pessoas que faltaram também devem falar.

A audiência - Pouco depois das 14h30, um dos policiais militares que atendeu a ocorrência deu depoimento e reforçou o relato feito durante o registro do boletim de ocorrência: uma briga generalizada em que um jovem acabou morrendo.

Logo após o depoimento do PM, um jovem de 18 anos que estava no dia da briga e foi um dos agredidos comentou ter “ouvido o tec” da arma, dando a entender que também poderia ter sido baleado. Ele acredita que isto não tenha ocorrido porque o revólver falhou.

Um dos vizinho do réu foi escolhido como testemunha de defesa. Ele comentou ter visto coisas quebradas um dia após a briga. Questionado sobre o temperamento do acusado, ele disse ser “neutro”, reforçando nunca ter visto ele ou os filhos dele se envolverem em outra briga do tipo.

O filho de Lincoln, hoje com 18 anos, também prestou depoimento. Ele é apontado como agressor pelas vítimas. Ele relatou ter sido atingido com um soco no nariz durante a confusão e, por esse motivo, teria telefonado para o pai. “Eu fiquei apavorado”, declarou ele, reforçando que os adolescentes fizeram ameaças de voltar após a briga do cachorro.

Indagado sobre o sentimento em relação ao caso, ele respondeu ser “de arrependimento desde o dia do acontecimento”. A mãe do acusado, que mora na vizinhança, também prestou depoimento.

Três testemunhas que deveriam ter comparecido não foram à audiência. Duas delas não chegaram a ser intimidadas porque não foram encontradas.

A próxima audiência sobre o caso, quando o réu vai apresentar sua versão sobre o caso será realizada no dia 26 de novembro.

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