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Capital

Desembargadores negam HC e mantêm Name, filho e policiais presos

Os quatro estão com transferência prevista para o presídio federal de segurança máxima de Mossoró

Marta Ferreira e Geisy Garnes | 15/10/2019 15:29
Desembargadores estão reunidos nesta tarde para julgamento. (Foto: Geisy Garnes)
Desembargadores estão reunidos nesta tarde para julgamento. (Foto: Geisy Garnes)

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou, na tarde desta terça-feira (15), habeas corpus ao empresário Jamil Name, 80 anos, ao filho dele, Jamil Name Filho, 42, e aos policiais Vladenilson Olmedo, de 60 anos, e Márcio Cavalcanti, de 63 anos, que estão desde sábado no presídio federal de segurança máxima, de Campo Grande. Eles estão presos desde o dia 27 de setembro, quando foi deflagrada a operação Omertà, para por fim a um grupo de extermínio, à qual são atribuídas pelo menos 8 mortes em uma década.

A decisão desta tarde foi de mérito. A liminar, decisão provisória, havia sido negada pelo desembargador Eduardo Rocha, plantonista do fim de semana em que o pedido foi feito. Hoje, votaram três desembargadores e todos rejeitaram o pedido de liberdade, começando pelo relator, o juiz substituto em 2º grau Waldir Marques. Os outros magistrados responsáveis pela decisão são os desembargadores José Ale Ahmad Netto e Luiz Gonzaga Mendes Marques.

O defensor de Name, Renê Siufi, fez sustentação oral para tentar convencer os magistrados a liberar os clientes, sem sucesso. Assim como em pedido feito ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi solicitado que, pelo menos, fosse concedida a prisão domiciliar.

A solicitação nem chegou a ser avaliada, sob o argumento de que esse pedido não havia sido apresentado ao juiz de primeiro grau responsável pela ordem de prisão e de buscas e apreensão para os 23 envolvidos na Omertà, Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande. 

Os quatro presos incluídos neste pedido de habeas corpus estão com previsão de transferência para o presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN), principalmente em razão da descoberta de plano de assassinato do delegado de Polícia Civil Fábio Peró, um dos responsáveis pelas investigações que deram origem à Omertà.

Mais três - Todos os pedidos de liberdade envolvendo a operação devem ficar com essa turma. Nesta tarde, também foram mantidas as prisões de Elton Pedro de Almeida, Luiz Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo, todos funcionários da família Name e também investigados na operação. 

 

(Matéria editada às 15h57 para acréscimo de informação)

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