ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Documento ameaçando fim de plantões foi para cobrar respostas, diz prefeito

Ricardo Campos Jr. e Paulo Nonato | 21/10/2017 10:49
Documento foi divulgado nesta sexta-feira (Foto: Direto das Ruas)
Documento foi divulgado nesta sexta-feira (Foto: Direto das Ruas)

O documento enviado pela prefeitura aos diretores das unidades de saúde de Campo Grande, anunciando possíveis fechamentos de postos e suspensão de plantões, não passou de uma estratégia para fazer os gestores responderem a uma avaliação da gestão pública sobre o diagnóstico de atendimentos.

Foi o que disse neste sábado (21) o prefeito Marquinhos Trad (PSD) ao ser questionado sobre o assunto.

“Houve um comunicado dizendo que os diretores devem apresentar um relatório sobre a necessidade e quantidade de atendimentos em determinado período para que a prefeitura pudesse avaliar [a viabilidade da unidade]. Enviando esse ofício de maneira administrativa não estávamos obtendo resposta. Quando coloca como consequência [da omissão] o fechamento, agora eles vão responder”, disse o chefe do Executivo.

Dessa forma, segundo ele, está nas mãos dos gerentes das unidades de saúde a continuidade dos atendimentos. “Quem não responder de acordo com as normas da secretaria vai sofrer como consequência o fechamento. Mostrando a necessidade, nenhum deles será fechado”.

A ameaça preocupou principalmente os servidores da Saúde, que precisam dos plantões para complementar a renda e pagar as contas no fim do mês. A população também ficou apreensiva diante da notícia.

É o caso da vigilante Patrícia de Olinda, 32 anos. Ela foi até a Policlínica Odontológica do bairro Universitário hoje e viu o documento que ameaçava cortar as consultas para adultos e restringir os atendimentos infantis de segunda a sexta, prejudicando quem trabalha durante a semana e só consegue ir aos sábados no local. “Uma coisa tão boa e vai ser fechada?”, questiona.

Nos siga no Google Notícias