"É tudo de bom", diz Abrigo dos Bichos sobre veto a sacrifício de Scooby
Ao saber que Nelsinho Trad determinou tratamento ao cão, Maria Lúcia Metello comemorou: “Olha que coisa boa”
Ao saber que o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), determinou o não sacrifício do cachorro Scooby, mesmo se o exame de leishmaniose der positivo , a presidente do Abrigo dos Bichos, Maria Lúcia Metello, comemorou: “Olha que coisa boa!”.
“É tudo de bom”, continua Maria Lúcia. Para ela, a atitude do chefe da administração municipal representa o início de uma parceria com o poder público. “Esta nova atitude vem de encontro à política do Abrigo dos Bichos”, fala.
Maria Lúcia explica que, em casos de leishmaniose, o Abrigo dos Bichos defende o tratamento, ao invés do sacrifício, que até então era adotado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoeses).
Segundo a presidente da entidade, o objetivo do Abrigo dos Bichos é orientar as pessoas que é preciso muita responsabilidade para manter um cão com a doença e que este tem direito ao tratamento.
Conforme ela, não prestar atendimento em casos de leishmaniose é crime de maus tratos e também contra a saúde pública.
“ Parabéns ao prefeito”, finaliza Maria Lúcia, comemorando a vida de Scooby, que ficou famoso após ser levado pelos donos ao CCZ arrastado em uma moto.
O cachorro virou motivo de uma campanha na internet, que teve mais de 10 mil assinaturas em uma petição pública, para que não seja submetido a eutanásia, procedimento padrão para cães diagnosticados com a doença.
Pela manhã, o prefeito já havia divulgado em seu Facebook que Scooby seria tratado e não sacrificado. Depois, a postagem foi retirada e substituída por uma explicando que o cão vai ser tratado enquanto os resultados dos exames não saem e que fosse confirmada a doença, ele teria o mesmo destino de outros cães com leishmaniose.
Agora à tarde, após muitos comentários no Facebook, nova mudança. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, diante da situação de Scooby, o prefeito ficou sensibilizado e se reuniu com técnicos da área para determinar que o animal não fosse sacrificado.