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Capital

Egelte afirma que só retoma obra do Aquário do Pantanal após auditoria

Ricardo Campos Jr. | 16/11/2015 15:52
Obra do Aquário do Pantanal foi totalmente paralisada a partir de hoje (Foto: Gerson Walber)
Obra do Aquário do Pantanal foi totalmente paralisada a partir de hoje (Foto: Gerson Walber)

A Egelte, empresa substituída pela Proteco na construção do Aquário do Pantanal, afirma que só reassume as obras após auditoria que aponte o valor a ser pago pela conclusão e as condições da estrutura, que já custou R$ 234 milhões aos cofres públicos. O Governo Estadual paralisou completamente o canteiro a partir desta segunda-feira (16) alegando impasse jurídico, já que a companhia obteve uma liminar que a desobriga a tocar o empreendimento por enquanto.

Segundo a construtora, a ação foi protocolada para garantir que ela não seja futuramente responsabilizada por danos causados pelo trabalho feito pela companhia de João Amorim, investigado pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de fraudes em licitações e desvio de verbas.

A Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), por conseguinte, culpa a Egelte pela paralisação das obras, afirmando que a judicialização resultou no rompimento com as outras empresas envolvidas no empreendimento, como a espanhola Fluidra, responsável pela manutenção e montagem dos cenários no fundo dos tanques.

Para o aquário existem, ao todo, sete contratos, sendo alguns com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e outros com a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

“É importante destacar que em nenhum momento a decisão judicial proferida em favor da Egelte obrigou a Agesul a suspender a execução dos outros contratos administrativos firmados com terceiros”, diz o comunicado da empresa.

A construtora também fez questão de esclarecer que não tem qualquer vínculo com a Proteco e foi afastada do canteiro pelo Governo Estadual em 2014.

Enquanto isso, na obra, a situação é de total abandono. No início da tarde estavam no local somente os seguranças e funcionários de uma empresa que podavam a grama na área externa.

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