Após investimento de R$ 234 milhões, obra do Aquário para totalmente
A obra milionária do Aquário do Pantanal, que já custou R$ 234 milhões aos cofres públicos, foi totalmente parada a partir desta segunda-feira (16), conforme havia anunciado o Governo do Estado. A Egelte, empresa contratada para tocar o projeto, conseguiu liminar na Justiça desobrigando-a retomar o empreendimento, já que no decorrer da construção foi substituída pela Proteco, investigada durante a operação Lama Asfáltica por envolvimento em desvio de verbas e fraude em licitações.
No canteiro a situação é de total abandono. No início da tarde estavam no local somente os seguranças e funcionários de uma empresa que podavam a grama na área externa.
Após investigação feita pela Polícia Federal, o governo suspendeu contrato com a empresa Proteco, então responsável pela obra. Por isso, a Egelte foi convocada a retomar a execução do projeto, já que tinha sido a primeira a vencer a licitação.
No entanto, a questão gerou impasse jurídico porque a empresa alegou que não tinha obrigação jurídica para assumir o empreendimento.
Agora o poder público aguarda decisão final da Justiça, já que o afastamento da Egelte se deu em caráter liminar. Se a empresa for definitivamente isenta de terminar o aquário, um novo processo licitatório deverá ser aberto.
O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, havia adiantado ao Campo Grande News que a judicialização do empreendimento resultou no rompimento com as demais empresas envolvidas na obra, como a espanhola Fluidra, responsável pela manutenção e montagem dos cenários no fundo dos tanques.
Para a obra são, ao todo, sete contratos, sendo alguns com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e outros com a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).