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Política

Seinfra contesta Egelte e afirma que desde janeiro Aquário está aberto à empresa

Paulo Yafusso | 25/09/2015 18:40
Secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli contesta nota da Egelte (Foto: Fernando Antunes)
Secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli contesta nota da Egelte (Foto: Fernando Antunes)

Desde janeiro deste ano a obra do Aquário do Pantanal está a disposição para que a Egelte Engenharia “pudesse acompanhar e fiscalizar o andamento das ações”, de acordo com a nota divulgada na tarde desta sexta-feira (25) pela Secretaria Estadual de Infraestrutura, em resposta à manifestação da empreiteira. Diz ainda a nota, que o retorno da empresa à obra está sub júdice, em análise pela Procuradoria Geral do Estado, já que, depois que o Governo do Estado rescindiu o contrato com a Proteco Engenharia, a Egelte afirmou não ter responsabilidade com o empreendimento.

Segundo a Seinfra, a obra do Aquário do Pantanal foi aberta à Egelte durante reunião no início da atual gestão, em que participaram representantes da empreiteira, o secretário Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, e o titular da Seinfra, Marcelo Miglioli.
A nota da administração estadual afirma ainda que “contraditoriamente ao que foi publicado, que 'por mais de um ano e meio, todos os assuntos relacionados ao empreendimento foram tratados exclusivamente entre a Agesul e a empresa Proteco, sem qualquer participação da Egelte', não condiz com a atitude da Seinfra em disponibilizar o acesso e acompanhamento do Aquário”.

Mas de acordo com a Egelte, tal afirmação se refere ao período em que a Proteco assumiu a execução da obra, que foi na gestão anterior e prosseguiu na atual gestão, até que o contrato com a Proteco foi rescindido por recomendação do Ministério Público.

E o caso acabou em troca de notas entre as partes. Assim que a Seinfra se manifestou, a Egelte também emitiu nota afirmando que “reitera todas as posições contidas na nota de esclarecimento publicada no seu site no dia 24”. Ainda de acordo com a empresa, todas as afirmações estão fundamentadas em documentos. Ao final, diz que “aguarda posicionamento da Procuradoria Geral do Estado a respeito dessa questão e ressalta que a Egelte não pode der compelida a retornar à obra sem que haja completa e transparente auditoria”.

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