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Política

“Com ou sem Egelte”, Reinaldo garante entrega de Aquário em 2016

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 06/08/2015 11:31
Reinaldo diz que aguarda parecer jurídico sobre negativa de empresa. (Foto: Fernando Antunes )
Reinaldo diz que aguarda parecer jurídico sobre negativa de empresa. (Foto: Fernando Antunes )

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que aguarda posicionamento jurídico sobre a recusa da Egelte Engenharia em retomar a obra do Aquário do Pantanal, mas garantiu que o empreendimento fica pronto em 2016.

“Tudo aquilo que foi montado para concluir as obras inacabadas vai continuar. Iremos terminar o Aquário com ou sem Egelte. No momento, vamos saber juridicamente quem tem a razão. Para o ano que vem, nós concluiremos essa obra sem falta”, afirmou o governador nesta quinta-feira, durante lançamento do Festival América do Sul.

De acordo com Azambuja, a Egelte justificou à Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) que não tem mais responsabilidade sobre a obra, que no ano passado foi repassada por subempreita a Proteco Construções, alvo de operação da PF (Polícia Federal).

“Nós enviamos essa situação para o jurídico, que vai nos responder dentro dos critérios da legalidade quem está com a razão”, diz o governador.

Com a divulgação das denúncias da operação Lama Asfáltica, o MPF (Ministério Público Federal) recomendou em 22 de julho que a administração estadual suspendesse os contratos com a Proteco. A orientação foi acatada e o governo informou a Egelte que deveria retomar a obra. A expectativa era de que a empresa rompesse o contrato de subempreita com a Proteco e voltasse para concluir o empreendimento.

De acordo com o advogado Alexandre Bastos, especialista em Direito Constitucional, o governo pode recorrer à Justiça para pedir cumprimento do contrato ou rescindi-lo de forma unilateral e partir para nova licitação.

Custos – A Egelte venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial da obra, por R$ 84 milhões. Atualmente, o contrato, executado por meio da subempreita, chega a R$ 123 milhões. A Proteco também teve suspenso contrato de R$ 2 milhões para estacionamento e vias de acesso ao local. O custo total, considerando que há contratos para outros serviços, supera R$ 230 milhões.

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