Qual medida preventiva você mais adota para evitar doenças respiratórias?
Prefeitura já decretou emergência em saúde pública após alta ocupação de leitos e aumento de casos de SRAG
A Prefeitura de Campo Grande anunciou ontem (27) situação de emergência em saúde pública devido às elevadas taxas de ocupação de leitos na rede municipal, causadas pelo aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e outras doenças sazonais. Devido a isso, o Campo Grande News quer saber: qual medida preventiva você mais adota para evitar doenças respiratórias?
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Campo Grande declara emergência em saúde pública devido à alta ocupação de leitos por doenças respiratórias. A prefeitura da capital sul-mato-grossense registrou 70 mortes relacionadas a doenças respiratórias desde janeiro e enfrenta lotação acima de 100% nos hospitais, com pacientes sendo atendidos em corredores. Influenza A e vírus sincicial respiratório são os principais causadores dos casos. Para combater a crise, a prefeitura liberou a vacinação contra gripe para todos, exceto bebês menores de seis meses, e decretou emergência de 90 dias para compras emergenciais e ampliação de recursos. Também foi criado um plano de contingência para atendimento pediátrico, com reforço nas UPAs e contratação de pessoal. Parcerias com o estado e governo federal, além de campanhas de conscientização, completam as medidas.
Entre as ações recomendadas por órgãos de saúde e pelo Ministério da Saúde estão o uso de máscara em locais fechados, a higienização frequente das mãos, o cuidado em evitar aglomerações e a vacinação anual contra a gripe.
De janeiro até agora, Campo Grande já registrou 70 mortes relacionadas a doenças respiratórias. Segundo avaliação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a cidade está no nível 1 em uma escala de quatro níveis de alerta epidemiológico.
Nesse cenário, é previsto aumento de casos, tendência de alto risco de circulação viral nas próximas quatro a seis semanas, maior tempo de permanência nos leitos hospitalares e déficit de vagas, com ocupação acima de 100%. Além disso, pacientes precisam ser atendidos nos corredores das unidades de saúde, e a rede pública e privada enfrenta dificuldades para abrir novos leitos, especialmente para o público infantil. A influenza A e o vírus sincicial respiratório (VSR) são responsáveis pela maior parte dos casos registrados.
Para tentar reduzir os impactos da crise, a prefeitura autorizou a vacinação contra a gripe para toda a população, com exceção de crianças com menos de seis meses de idade. A medida já está em vigor a partir desta quinta-feira (27). Além disso, será publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) um decreto de emergência com validade de 90 dias, que permitirá a realização de compras diretas e aplicação de mais verbas em ações urgentes.
Outras medidas também foram anunciadas: a criação de um plano de contingência para atendimento pediátrico, com o PAI (Pronto Atendimento Infantil) do CRS (Centro Regional de Saúde) sendo a referência apenas para casos graves, enquanto as UPAs Coronel Antonino e Leblon funcionarão com atendimento pediátrico 24 horas; a contratação de mais funcionários e aquisição de materiais e medicamentos; parcerias técnicas e financeiras com a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde; além de campanhas de conscientização junto à sociedade e à imprensa, para reforçar a prevenção e o tratamento adequados.
