Em 9 meses, mortes por meningite crescem 33% em Campo Grande
De janeiro a setembro, doença acometeu 41 campo-grandenses; 9 não resistiram
Campo Grande registrou aumento de 33% mortes causadas por meningite, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em dados divulgados nesta quarta-feira (4). Segundo a pasta, 41 diagnósticos positivos foram emitidos entre janeiro a setembro, o que representa a maior taxa de transmissão da doença desde 2018.
No total, nove pessoas não resistiram à infecção, salto em relação aos quatro óbitos registrados no mesmo período em 2022. Conforme a série histórica da Sesau, pessoas entre 20 e 59 anos são as mais acometidas pela infecção, com 15 casos notificados neste ano.
A meningite é provocada por bactérias e, em sua maioria, tem como principais sintomas a febre, dores de cabeça, náuseas e vômitos, rigidez na região na nuca, fraqueza e debilidade física, além de confusão mental. Sua transmissão é realizada através do contato direto com as secreções respiratórias ou fezes de uma pessoa infectada pela bactéria Neisseria meningitidis. Tosse, espirros e salivas também são maneiras de transmitir a bactéria e o vírus.
No entanto, existe vacina disponível para prevenir o avanço da infecção no sistema imunológico. A primeira dose, conhecida como BCG, é aplicada ao nascer. Já aos dois meses de idade, outras duas doses são ministradas, a Pentavalente e a Pneumo 10.
Com três meses de idade, deve ser aplicada a primeira dose da vacina Meningo C e, assim como a maioria, possui reforços. Na adolescência, uma nova dose é ministrada, dessa vez a vacina ACWY, que é recomendada para quem está na faixa etária de 11 a 12 anos.
Vale ressaltar que a primeira dose de proteção é disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com a gestão municipal, até a primeira de outubro, nenhum publico alvo atingiu a meta de 90% de cobertura estipulada pelo Ministério da Saúde.
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