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Capital

Em 9 meses, mortes por meningite crescem 33% em Campo Grande

De janeiro a setembro, doença acometeu 41 campo-grandenses; 9 não resistiram

Por Gustavo Bonotto | 04/10/2023 23:59
Criança recebe dose de imunizante em unidade básica. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Criança recebe dose de imunizante em unidade básica. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Campo Grande registrou aumento de 33% mortes causadas por meningite, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em dados divulgados nesta quarta-feira (4). Segundo a pasta, 41 diagnósticos positivos foram emitidos entre janeiro a setembro, o que representa a maior taxa de transmissão da doença desde 2018.

No total, nove pessoas não resistiram à infecção, salto em relação aos quatro óbitos registrados no mesmo período em 2022. Conforme a série histórica da Sesau, pessoas entre 20 e 59 anos são as mais acometidas pela infecção, com 15 casos notificados neste ano.

A meningite é provocada por bactérias e, em sua maioria, tem como principais sintomas a febre, dores de cabeça, náuseas e vômitos, rigidez na região na nuca, fraqueza e debilidade física, além de confusão mental. Sua transmissão é realizada através do contato direto com as secreções respiratórias ou fezes de uma pessoa infectada pela bactéria Neisseria meningitidis. Tosse, espirros e salivas também são maneiras de transmitir a bactéria e o vírus.

No entanto, existe vacina disponível para prevenir o avanço da infecção no sistema imunológico. A primeira dose, conhecida como BCG, é aplicada ao nascer. Já aos dois meses de idade, outras duas doses são ministradas, a Pentavalente e a Pneumo 10.

Com três meses de idade, deve ser aplicada a primeira dose da vacina Meningo C e, assim como a maioria, possui reforços. Na adolescência, uma nova dose é ministrada, dessa vez a vacina ACWY, que é recomendada para quem está na faixa etária de 11 a 12 anos.

Vale ressaltar que a primeira dose de proteção é disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com a gestão municipal, até a primeira de outubro, nenhum publico alvo atingiu a meta de 90% de cobertura estipulada pelo Ministério da Saúde.

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